Dinheiro em Jogo

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por Rodrigo Capelo

São Paulo 3 x 0 Marília

 

Sem marcas na camisa em 2015, o São Paulo recusou duas propostas feitas pela TIM para renovação do contrato que expirou no fim de 2014. A diretoria do clube entende que o valor pago pela empresa, R$ 2 milhões anuais, era baixo demais para bloquear um segmento como o de telefonia móvel. Ofereceu um pacote de propriedades, com mais do que apenas o interior do número, mas a negociação não avançou.

 

A questão não é nem o espaço na camisa – até porque, segundo dados da Ibope Repucom, o interior do número é a região com menos visibilidade e com menor qualidade de exposição na TV. Mas, sim, o bloqueio do segmento. O contrato com a TIM impedia que o São Paulo tentasse patrocínios com concorrentes como Vivo, Claro e Oi, operadoras de telefonia que, embora hoje não tenham investimentos em clubes, apostaram em seleção brasileira, atletas e ex-atletas e Copa do Mundo recentemente.

 

- É um valor muito pequeno para ficarmos amarrados – diz um dirigente do São Paulo ao blog.

 

Muito atrás de Palmeiras e Corinthians, que faturam R$ 50 milhões e R$ 32,5 milhões com patrocínios em camisa, o São Paulo mantém a filosofia de que patrocínios que envolvam propriedades além do uniforme, sobretudo no Morumbi e em mídias digitais, serão mais rentáveis e sustentáveis em longo prazo.

 

A TIM, no futebol paulista, paga R$ 2,5 milhões ao Corinthians e R$ 2 milhões ao Palmeiras.

 

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Rodrigo Capelo

paulistano, 25 anos, jornalista

Jornalista especializado em negócios do esporte e marketing esportivo, foi repórter e editor da Máquina do Esporte e repórter da Época NEGÓCIOS.

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