31/01/2015 00h00 - Atualizado em 03/02/2015 11h33

Sagui-de-tufos-pretos

(Callithrix penicillata)

Vive em cerradões, florestas semidecíduas, florestas secundárias e matas ciliares (Foto: Giselda Person / TG)Vive em cerradões, florestas semidecíduas, florestas secundárias e matas ciliares (Foto: Giselda Person / TG)

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Nome Científico:
Callithrix penicillata
Família: Callitrichidae
Ordem: Primates
Distribuição: São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, introduzido nos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Maranhão.
Alimentação: São animais onívoros-insetívoros-gumívoros, alimentam-se de grande variedade de matéria vegetal (exsudatos, sementes, flores, frutos, néctar etc., mas nunca folhas maduras), e animais (artrópodes, moluscos, filhotes de aves e de mamíferos, anfíbios e pequenos lagartos).
Reprodução: A gestação é de 140 a 150 dias e nascem dois filhotes. Na primeira semana de vida os pais dividem as tarefas de criação.

 

São animais de pequeno porte e que pesam, em média, 250 gramas, com comprimento de 174 milímetros. A pelagem, estriada no dorso e na cauda, possui uma mancha branca mediana na testa e tufos longos em forma de pinel, pretos e pré-auriculares. A cauda é anelada e mede 265 milímetros.

Conhecido também como mico-estrela ou sagui-do-cerrado, apresenta hábito diurno e crepuscular. É uma espécie arborícola. Faz pequenos saltos entre os galhos e é um ágil caçador. A área de uso é de 1,5 hectare. Forma grupos compostos de dois a nove indivíduos, mas a média é de seis.

Uma característica interessante na alimentação é que apresenta os incisivos inferiores especializados para perfuração da casca de árvores gumíferas (que possuem goma ou látex), estimulando a saída de exsudatos que lhe servem de fonte de carboidratos, cálcio e certa proteína. A goma constitui 50% da alimentação vegetal na estação seca.

A utilização da goma permite que os saguis tenham uma área de uso comparativamente menor, baseada em duas ou três árvores gumíferas. Após a perfuração da árvore, como é preciso esperar a liberação da goma, os indivíduos marcam os ferimentos (perfurações) com “cheiro”, isto é, urina e secreções. Assim, diminuem a competição pela goma.

 

Saiba mais:
Primatas do Brasil, de Paulo Auricchio.

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