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Sergey Brin e Larry Page (Foto: Getty Images)

Sergey Brin e Larry Page (Foto: Getty Images)

É tudo culpa de Wall Street. Após o fechamento da Bolsa americana, na última sexta-feira, os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin acrescentaram em suas fortunas US$ 4 bilhões (R$ 7,2 bilhões) cada. O ganho está diretamente relacionado ao aumento de 16% que as ações da gigante de tecnologia tiveram na última semana, após o anúncio de resultados trimestrais melhores do que o esperado e a promessa de trazer mais "disciplina" aos gastos da empresa. As ações fecharam a US$ 672 na sexta-feira, um ganho médio de US$ 93 por dia — o que por sua vez impulsionou o valor das ações detidas por Page e Brin, segundo levantamento realizado pela Bloomberg. 

O aumento não é apenas um golpe de sorte para os líderes do Google. É também a maior criação de riqueza em um único dia para uma empresa na história dos Estados Unidos: US$ 51 bilhões, segundo a S&P Dow Jones Indices.  

Este tem sido um ano marcante para Page e Brin. Suas respectivas fortunas aumentaram até 24% este ano — cerca de US$ 7 bilhões a cada, de acordo com o índice de bilionários da Bloomberg. Hoje, Brin é apontado com uma fortuna avaliada em US$ 36 bilhões, enquanto Page, US$ 39,6 bilhões. 

O aumento está diretamente relacionado ao otimismo dos investidores com relação ao futuro do Google. "As pessoas devem levar em conta que o Google é a empresa mais forte e mais saudável que Wall Street já viu ", disse o analista Colin Sebastian à Time. 

Entre as razões para tamanho otimismo, não estão somente os bons resultados do primeiro e segundo trimestre. A imprensa norte-americana também avalia que a força e bom desempenho monetário do YouTube — que "continua pegando fogo a despeito da plataforma de vídeos do Facebook" — e contratação de executivos do mercado financeiro também impulsionaram a alta das ações. Entre eles, está Ruth Porat, que veio do Morgan Stanley e que conseguiu, segundo avalia o Business Insider, reconquistar a confiança do mercado, no que diz respeito à redução de custos e manter o Google saudável financeiramente.