Ex-número 1 do mundo e hall da fama internacional do tênis, Maria Esther Bueno foi homenageada nesta segunda-feira com a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão de São Paulo - mais altas honrarias da capital paulista. A cerimônia foi realizada na Câmara Municipal da cidade.
- Eu estou muito contente, mesmo porque sou de São Paulo, nasci e comecei a jogar aqui. Minha família sempre morou na cidade, estou recebendo uma homenagem na minha casa, na presença dos meus amigos que vieram prestigiar. Eu estou muito feliz - disse a ex-jogadora.
Maria Esther tem no currículo 19 conquistas de torneios de Grand Slam - sete na categoria simples, onze nas duplas e um na modalidade mista. Ao todo, foram 589 títulos internacionais entre as décadas de 1950 e 1970.
Atleta mais vencedora da modalidade no país, Maria Esther evitou comparar sua época com os dias de hoje e falou com otimismo do cenário atual do tênis brasileiro. A ex-atleta também comemorou o recente retorno do Brasil ao grupo mundial da Copa Davis.
- O
tênis muda sempre, não podemos comparar épocas. O tênis está sendo bem
difundido no Brasil e na América Latina, com alguns torneios novos que
estão surgindo. Ou seja, é um cenário de esperança. Eu acho que foi um grande passo (o retorno ao grupo mundial). A Espanha veio
como grande favorita, apesar dos desfalques e as pessoas não
acreditavam muito nos nossos jogadores. Mas foi uma grande vitória. Ninguém imaginava que a
Espanha iria para a segunda divisão - completou Maria Esther
Comentarista do canal SporTV, Maria Esther fez questão de destacar que não acompanha o esporte apenas de fora da quadra. Aos 75 anos, ainda treina e atua em algumas partidas de exibição.
- Estou em plena atividade, não disputo torneios, mas eu faço bastante exibições com tenistas da atualidade, por exemplo, Roger Federer, Rafael Nadal. Enfim, não sou uma ex- tenista - concluiu em tom de brincadeira.