27/11/2014 17h35 - Atualizado em 27/11/2014 17h35

'A Esperança - Parte 1' cria polêmica por ocupar muitas salas de cinema

Ele ficou em cartaz em 50% das salas do país no fim de semana de estreia.
Presidente da Ancine declarou que essa política é uma 'ação predatória'.

A estreia no novo capítulo da série Jogos Vorazes, 'A Esperança - Parte 1', já mostrou o potencial de bilheteria do filme. Quando ele estreou no último dia 20 despertou uma polêmica por ocupar um espaço muito grande do circuito exibidor brasileiro, com aproximadamente 50% das salas de exibição.

A política de colocar o mesmo filme em várias salas deu certo, já que 'A Esperança - Parte 1' já se tornou o longa de maior estreia do ano, com 1,5 milhão de expectadores só no primeiro fim de semana. Junto com a estreia vieram declarações do presidente da Ancine, Manoel Rangel, dizendo que essa prática é uma ação predatória contra o ciclo de exibição brasileiro e os outros filmes que estão no mercado.

Manoel Rangel não critica os superlançamentos, mas sim os cinemas que ocupam várias de suas salas com um filme só. Se a pessoa não quiser assisti-lo é praticamente obrigada a não ir ao cinema. A declaração é oficial e veio junto com diversas reuniões para estabelecer uma política de exibição no mercado. Na França, uma lei determina que um mesmo filme só pode ocupar 30% das salas de um estabelecimento.