A Canonical celebra outubro uma década de Ubuntu, sistema operacional Linux, com o lançamento de uma nova versão com atualizações modestas: a Utopic Unicorn 14.10. O update, no entanto, não tem grandes novidades aparentes para o usuário. A maioria do que foi melhorado foi “por baixo dos panos”.
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A grande adição ao sistema é o Ubuntu Developer Tools Centre. Ou seja, um centro de ferramentas de desenvolvimento de aplicativos, que torna mais simples a tarefa de criar novos softwares. Ele permite baixar os kits de desenvolvimento do Android e integrá-los em somente um toque, mais simples.
Além disso, houve atualizações em programas importantes como LibreOffice, FireFox, Chromium e Rhytmbox. Também passa a ser possível assistir ao Netflix no Google Chrome. E, como usa o kernel 3.16, ele também dá melhor suporte a processadores Power8, ARM 64 e os novos Intel Haswell, Broadwell, Merrifield e Cherryview.
As novas placas de vídeo da Nvidia e da AMD também passam a ter o funcionamento melhorado e as conexões de impressoras a aparelhos com o sistema e também têm um desempenho melhor, com o recurso para conectá-las se tornando mais simples, bastando só por seu cabo USB na respectiva entrada.
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A impressão que o update deixa é de que está apenas preparando caminho para algo maior. Segundo Jane Silber, CEO da Canonical, há uma grande demanda de diversos setores da sociedade por evoluções no sistema operacional e a desenvolvedora está de olho para atender a todos os pedidos.
Lançado em outubro de 2004, o Ubuntu foi criado usando arquitetura Debian, do Linux. Normalmente, lançava atualizações a cada seis meses. Atualmente, está disponível em múltiplos aparelhos, como servidores, desktops, smartphone, tablets e TVs. É a versão de maior sucesso do sistema, com interface simples e amigável para o usuário.
