O Montes Claros Vôlei reclamou muito da arbitragem
após a derrota de 3 sets a 1 para o Minas no sábado, 21. Já no segundo set, o
líbero Ezinho reclamou com veemência de uma marcação e levou cartão amarelo. O time
se desconcentrou e perdeu fácil por 25 a 12.
O descontentamento do time da casa não por aí, e em
vários lances os jogadores se mostraram nervosos com a marcação dos árbitros
Alair Lúcio e Anderson Caçador, ambos de Minas Gerais.
O lance mais polêmico e que gerou maior insatisfação
foi nos instantes finais do quarto set quando em um ataque do ponteiro Polaco, o
juiz de linha deu bola dentro, mas o árbitro principal confirmou bola fora.
Novamente o time da casa se desconcentrou, e o Minas aproveitou para fechar o
set em 25 a 22.
Após a partida o oposto Edinho, muito exaltado tentou
tirar satisfação com a arbitragem e teve que ser contido pelos companheiros.
O técnico
Marcelinho Ramos admitiu que a equipe jogou mal, mas reclamou dos fatos dos
dois árbitros serem mineiros e apitarem uma partida entre dois times também de
Minas.
- A gente sempre joga fora e os primeiros
árbitros da partida são de outros estados, enquanto que aqui são caseiros. Qual
a explicação para isso? Porque funciona nas outras federações e aqui não. Então
gera rivalidade e confusão. Assim fica difícil, a gente não sabe a quem
recorrer e fica mesmo complicado - disse.
Em nota
a Confederação Mineira de Vôlei esclareceu que não há uma regra para o uso de arbitragem neutra em jogos com
equipes do mesmo estado. A recomendação prevista em regulamento é somente para
jogos com equipes de estados diferentes e só no 2º turno e só para O 1º árbitro
da partida.
A Entidade diz que ainda assim, a critério da CBV,
pode ser usado árbitro neutro em jogos com equipes do mesmo estado. A nota diz também que Minas gerais é um
estado diferenciado, porque conta com quatro árbitros internacionais (o maior
número do país), e todos credenciados a atuarem em qualquer jogo no país, inclusive
em Minas Gerais.