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Por Redação Glamour


Jane Birkin e a icônica bolsa no seu nome (Foto: Getty Images / Divulgação) — Foto: Glamour
Jane Birkin e a icônica bolsa no seu nome (Foto: Getty Images / Divulgação) — Foto: Glamour

Como contamos na quarta-feira (dia 29), Jane Birkin, musa inspiradora da bolsa Birkin, pediu formalmente à Hermès pra retirar o seu nome da it-bag. O motivo é por conta de uma investigação da PETA (organização americana de proteção aos animais) que aponta crueldade onde os bichos da marca são criados.

Pois bem, após a declaração de apoio de Jane Birkin, nessa quinta-feira a PETA entrou com uma ação contra a Hermès. O motivo, segundo um representante da ONG, é pra "pressionar a empresa a parar de usar couro de animais exóticos". Porém, como a PETA só tem uma ação ela tem o direito apenas de "levar representantes às reuniões anuais da Hermès e fazer perguntas aos executivos".

Entenda a polêmica:

“Fui alertada sobre a crueldade enfrentada por crocodilos na confecção das bolsas da Hermès que levam o meu nome. Pedi para a marca renomear a bolsa enquanto suas práticas não melhorarem”, disse Jane em comunicado oficial, nessa quarta-feira.

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Hermès se posicionou no mesmo dia: “Jane Birkin mostrou-se preocupada com o abate de crocodilos. Porém, os seus comentários de forma alguma influenciam a confiança e amizade que ela tem com a marca. Hermès respeita e compartilha seus pensamentos e ficou chocada com as imagens que apareceram [no vídeo investigativo da PETA]”.


A etiqueta francesa nega que a fazenda texana, mencionada no relatório da PETA, seja propriedade da marca ou que as peles vindas de lá sejam usadas pra criar as bolsas. “Estamos investigando a fazenda que foi chamada atenção. Qualquer quebra de lei será retificada e sancionada”, afirmou Hermès no comunicado oficial.


Ainda na quarta-feira, PETA agradeceu a atitude de Jane: “Em nome de todas as boas almas do mundo, PETA agradece a Ms Birkin pelo seu rompimento com a Hermès, que produz bolsas grotescas. Revelamos que as peças são feitas por peles de crocodilos brutalmente abatidos. Gostaríamos que a Hermés parasse de matar animais. Bolsas Birkin são queridinhas de celebridades, mas daqui a pouco ninguém vai querer usar e ativistas ficarão aliviados.”

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Como reposta ao comentário acima, Hermès anunciou que exige dos seus parceiros os mais elevados padrões de tratamento ético com os crocodilos. “Há mais de 10 anos organizamos visitas mensais aos nossos fabricantes. Controlamos suas práticas conforme pedido por veterinários experts e o Fish and Wildlife Service (organização federal dos EUA que protege a natureza), além de seguir as regras estabelecidas pela Convenção de Washington de 1973, que protege espécies ameaçadas de extinção.” Aguarde cenas dos próximos capítulos!

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