17/04/2015 12h34 - Atualizado em 17/04/2015 12h39

Suspeito de ser o maior distribuidor de roupas falsificadas do DF é preso

Valor de material apreendido chega a R$ 2 milhões, diz delegada.
Ele e dona de depósito de tênis falsificados foram soltos após assinar termo.

Isabella CalzolariDo G1 DF

Material apreendido com suspeito de ser maior  distribuidor de roupas falsificadas do DF (Foto: Isabella Calzolari/G1)Material apreendido com suspeito de ser maior distribuidor de roupas falsificadas do DF (Foto: Isabella Calzolari/G1)

Um homem de 34 anos foi preso suspeito de ser o maior distribuidor de roupas falsificadas do Distrito Federal. A prisão ocorreu em uma operação da Polícia Civil na Feira dos Importados, no SIA, na tarde desta quinta-feira (17). Uma comerciante de tênis falsificado também foi detida.

Durante a operação, nomeada de “Rei da Moda”, foram apreendidas milhares de peças falsificadas entre calças, camisas, camisetas, shorts e tênis. A ação foi em conjunto com a Subsecretaria de Ordem Pública e Social e o Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil.

Segundo a Delegacia de Combate aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), o valor total da mercadoria apreendida em cinco bancas e dois depósitos chega a cerca de R$ 2 milhões. A delegada-chefe da DCPIM, Mônica Ferreira, afirmou que foi a maior apreensão de roupas do Distrito Federal.

Ela disse que há dois meses a polícia recebeu a informação de que havia um grande comerciante de roupas falsificadas na Feira dos Importados e que ele tinha cinco bancas e um depósito. “Ele comprava em grande quantidade de forma que até os concorrentes se sentiam prejudicados porque ele vendia mais barato”, disse.

Segundo Mônica, ele recebia diversos carregamentos durante a semana. O depósito de roupas era localizado próximo à feira. Durante a investigação, a polícia descobriu a existência de um segundo depósito de tênis ao lado do de roupas. A proprietária do depósito de tênis também foi autuada.

A delegada afirmou que nunca havia ocorrido uma apreensão em depósitos, apenas em feiras. “Isso é um diferencial para esse trabalho. É um tipo de comércio que gera muito lucro porque eles não pagam impostos, fazem concorrência desleal em relação aos comerciantes que pagam impostos e têm lucro altíssimo”, afirmou.

Os dois assinaram um termo de comparecimento na Justiça e foram liberados. Eles vão responder por violação do direito de marcas. Os objetos apreendidos ficam à disposição da Justiça. “Esse tipo de crime tem uma penação muito branda. Acreditamos que isso incentive que a pessoa entre nesse tipo de mercado. O papel da polícia é controlar a expansão dessa pirataria”, afirmou a delegada.

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