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por Rodrigo Capelo

Lançamento de camisas da Kappa no Fortaleza

 

A Kappa está em expansão no Brasil. A marca italiana cresceu 40% em vendas no país em 2014, mesmo em meio a estagnação da economia brasileira, inflação e juros em alta, indicadores que prejudicam consumidores, e quer repetir o bom desempenho em 2015. Dois movimentos serão feitos para chegar lá: 1) aumentar o número de times de futebol patrocinados, com um em cada estado brasileiro, e 2) assinar os primeiros contratos de patrocínio a atletas, visto que neste ano voltará a fabricar calçados esportivos.

 

+ Goiás irá vestir Kappa por três anos e terá rede de lojas oficiais em 2015

 

Hoje a lista de clubes tem Brasil de Pelotas (Rio Grande do Sul), Criciúma (Santa Catarina), Goiás (Goiás), Fortaleza (Ceará) e América-RN (Rio Grande do Norte). São clubes compatíveis com o orçamento da empresa, nem todos figurantes da primeira divisão nacional, mas que cumprem funções básicas. Eles expõem a marca na televisão e nos estádios locais e abrem as portas de redes varejistas dessas regiões para outros produtos da Kappa. Por isso a SPR, empresa que administra a marca no Brasil desde 2013, quer ter só uma equipe patrocinada em cada estado brasileiro em que haja futebol.

 

Já atletas serão procurados para vestir chuteiras da Kappa. A companhia teve problemas nos últimos anos com calçados. Eles foram colocados no mercado em 2013, ano da chegada, mas não renderam tanto quanto esperado. Em 2014 não foram lançadas linhas de chuteiras. Agora a marca voltará a tê-las. A coleção de 2015 passa por aprovação da matriz na Itália, e a partir do lançamento a SPR começará a negociar e assinar acordos com jogadores para que eles vistam e promovam as novas chuteiras.

 

No passado administrada pelo Grupo Dass, a Kappa vestiu o Botafogo nos anos seguintes ao rebaixamento de 2003 e o Vasco de Romário e Edmundo, no fim da década de 1990. O problema naquela época é que o Dass também administrava a Umbro, e a marca britânica acabou sobrepondo a italiana. Insatisfeita, a BasicNet, grupo italiano que detém a marca e licencia a gestão dela para outras empresas conforme o país, rompeu com a fábrica e saiu do Brasil no fim da década de 2000. Os italianos acertaram a volta com a SPR, desde 2013 responsável por reerguer a marca no mercado brasileiro.

 

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Rodrigo Capelo

paulistano, 25 anos, jornalista

Jornalista especializado em negócios do esporte e marketing esportivo, foi repórter e editor da Máquina do Esporte e repórter da Época NEGÓCIOS.

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