Nesta segunda-feira (27), celebra-se o Dia Mundial da Anta. O objetivo da data é sensibilizar a população sobre a importância de preservar as espécies de anta que vivem na América Central, na América do Sul e no Sudeste Asiático.
A comemoração é liderada pela organização World Tapir Day, que recebe o apoio das organizações de proteção ambiental World Land Trust e Rainforest Trust. Nesta segunda, a hashtag "#WorldTapirDay" começou a circular em redes sociais como o Twitter.
Existem quatro espécies de anta remanescentes e todas estão em perigo. A Tapirus bairdii, que vive na América Central, foi classificada como ameaçada de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) em 2002. A população atual é de menos de 5 mil indivíduos.
A Tapirus terretris, ou anta brasileira, foi classificada como vulnerável pela IUCN pela primeria vez em 2002. O desmatamento e a caça tem contribuído para o declínio da população.
A Tapirus indicus, ou anta malaia, é a única espécie de anta que restou na Ásia. Ela foi classificada como ameaçada de extinção pela primeira vez em 1986 pela IUCN. A população remanescente está isolada em áreas de proteção.
A Tapirus pinchaque, ou anta-de-monanha, é a menor espécie de anta existente. Ela vive em montanhas da Colômbia, Equador e Peru e foi classificada como ameaçada de extinção pela primeira vez em 1994 pela IUCN.
As antas são mamíferos herbívoros que habitam regiões de floresta. O declínio de sua população, portanto, indica o declínio das florestas. "A situação das antas é um símbolo para a ameaça mais ampla de seus habitats, especificamente, e da ecologia mundial, no geral", diz o texto da organização World Tapir Day.