Edição do dia 26/04/2015

26/04/2015 21h38 - Atualizado em 26/04/2015 22h42

Terremotos na Ásia mobilizam rede internacional de ajuda

Epicentro foi perto do Monte Everest. Um dos tremores secundários alcançou 6,7 graus. A morte de 17 alpinistas já foi confirmada.

Os tremores provocaram muitas avalanches na região do Monte Everest. Dezessete pessoas morreram e centenas estão desaparecidas.

O mundo inteiro está mobilizado para ajudar no resgate das vítimas nas cidades. É o que você confere na reportagem acima do correspondente Márcio Gomes.

O aeroporto da capital, Katmandu, reabriu no domingo (26) para receber voos de ajuda humanitária. Chegam remédios, água, tendas - doações vindas especialmente da China e da Índia. Mas países mais distantes também se organizam.

Na Alemanha, embarcaram neste domingo 52 integrantes de uma força de resgate com cães para buscar pessoas vivas debaixo dos escombros. Do Japão, partiu uma tropa de 70 bombeiros, policiais e oficiais do governo. Os Estados Unidos também despacharam uma equipe de resgate e anunciaram a doação de US$ 1 milhão. 

O esforço internacional pode ser a diferença entre vida e morte para os sobreviventes do terremoto.   

Em Katmandu e por todas as regiões atingidas, é impossível dizer quantos moradores ainda estão presos em ruínas de construções que desabaram.

Como se não bastassem as consequências de um terremoto dessa magnitude, os choques secundários ganharam força neste domingo (26). E levaram ainda mais medo a uma população já bastante assustada.

Um desses choques alcançou 6,7 graus, forte para um tremor secundário, e fez muita gente correr pra rua, para escapar de possíveis desabamentos. O epicentro foi perto do Monte Everest.

Novas avalanches foram registradas. É difícil a situação dos alpinistas que enfrentam as baixas temperaturas nos acampamentos. A morte de 17 montanhistas já foi confirmada desde o grande tremor de sábado (25), mas esse número deve subir em toda a região montanhosa. Ainda há muitos desaparecidos, a comunicação é ruim e o resgate, de helicóptero, chega muito devagar, dependendo das condições do tempo.

O vídeo de um alpinista que está nas redes sociais mostra o momento exato de uma das avalanches. Jost Kobusch diz que o chão está balançando. Em seguida, a enorme nuvem de neve encobre as barracas. Bastante ofegante, Jost diz que é melhor ficarem todos juntos e esperar, porque outras avalanches podem acontecer.

No Vaticano, diante da Praça de São Pedro lotada de fiéis, o Papa Francisco disse que está rezando por todos que sofrem no Nepal e nos países vizinhos.

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