A Câmara de Apelações da Conmebol rejeitou, nesta terça-feira, o recurso do Boca Juniors e, como consequência, confirmou a decisão do Tribunal Disciplinar da entidade, que eliminou o clube argentino da Libertadores. Além dessa punição, o clube terá que jogar com portões fechados as próximas oito partidas de competições sul-americanas (quatro como mandante e quatro como visitante) e ainda terá de pagar uma multa de aproximadamente R$ 600 mil. E, na noite desta terça, o clube divulgou os nomes dos 11 sócios que participaram do ato de vandalismo que custou a eliminação da principal competição do continente.
Assim, está confirmada a partida de quinta-feira, entre River Plate e Cruzeiro, pelas quartas de final da competição, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
TRAGÉDIA: Estádio do Boca já foi palco de morte de torcedor do Racing
O Boca foi condenado pelo incidente que interrompeu o superclássico na última quinta-feira, quando torcedores lançaram gás de pimenta em jogadores do River Plate, na volta do intervalo . A partida estava empatada em 0 a 0, resultado que já classificaria o River às quartas de final. Time de melhor campanha na primeira fase do torneio, com seis vitórias em seis jogos, o Boca sofreu a primeira derrota na Libertadores justamente no jogo de ida das oitavas de final: 1 a 0 para o River, fora de casa.
DIVULGADOS NOMES DOS VÂNDALOS
Na noite desta terça, o Boca divulgou os nomes dos 11 sócios e informou que deu início às ações de expulsão e de punições aos mesmos, segundo o estatuto do clube. Os vândalos são: Adrián Napolitano, Federico Blanco, Gustavo Florentín, Diego Blas Biglia, Marcelo Alejandro Cáceres, Ernesto Ariel Rossi, Rodrigo Polimeni, Jerónimo Molteni, Diego Salvador Migliorisi, Sergio Amor e José Pedrozo.