27/03/2015 20h33 - Atualizado em 27/03/2015 20h41

Brasil fará parte de banco de investimentos asiático, diz Planalto

Planalto não informou quanto o país investirá para manter instituição.
Segundo governo, banco é voltado para projetos asiáticos de infraestrutura.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou nesta sexta-feira (27) que o governo brasileiro aceitou o convite da China para participar do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês). O Planalto, porém, não especificou quanto o Brasil investirá para manter a instituição financeira.

Em nota, a secretaria informou que, segundo a presidente Dilma Rousseff, o governo brasileiro tem “todo o interesse” em participar do banco, que deverá investir em projetos de infraestrutura na Ásia.

“O governo brasileiro aceitou o convite da República Popular da China para participar como membro-fundador do Asian Infrastructure Investiment Bank (AIIB). A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta sexta-feira, que o Brasil tem todo o interesse de participar desta iniciativa, que tem como objetivo garantir financiamento para projetos de infraestrutura na região da Ásia”, informou o Palácio do Planalto.

O G1 procurou a assessoria do Ministério das Relações Exteriores para obter informações sobre a participação do Brasil no banco, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Banco do Brics
No ano passado, após reunião do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza (CE), os países do bloco anunciaram a criação de um banco voltado para o financiamento de projetos de infraestrutura em países emergentes, equivalente ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) foi criado com capital inicial de US$ 50 bilhões – com autorização para chegar até US$ 100 bilhões – e financiará projetos de infraestutura em outras nações que não sejam parte do Brics.

 

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