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Homem que não trabalha e cuida da casa é mais propenso a ter um caso, diz pesquisa

Indivíduos financeiramente dependentes de suas mulheres têm mais chances de se tornarem adúlteros

Pesquisadora acredita que atitude vem de uma necessidade de reafirmar sua masculinidade
Foto: Reprodução/Pixabay
Pesquisadora acredita que atitude vem de uma necessidade de reafirmar sua masculinidade Foto: Reprodução/Pixabay

RIO - Um estudo conduzido pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, e publicado na " American Sociological Review" , apresentou mais pistas sobre casos de adultério. Você provavelmente presumiria que os homens que abrem mão do emprego para cuidar da casa e dos filhos são mais dedicados à unidade familiar. Porém, a pesquisa mostra que eles são mais propensos a ter um caso extraconjugal do que aqueles que são os principais provedores do lar.

E quanto maior a diferença de ganho entre o dono de casa e a esposa que trabalha, maior a chance de que ele vá ser infiel. O estudo também constatou que, ao passo que a independência financeira dos homens aumentava, eles eram menos propensos a trair suas esposas. Mas somente até certo ponto. Uma vez que os homens passam a ganhar 70% de renda da família, qualquer aumento na porcentagem resulta em uma maior propensão a ser infiel.

Em contraste, quanto mais independente financeiramente for a mulher, menor a probabilidade de que ela vá procurar outros parceiros. As mulheres que ganhavam 100% da renda familiar foram as mais fiéis de todo grupo estudado.

A pesquisa ouviu 2.757 pessoas heterossexuais com idades entre 18 e 32 anos que tinham estado em um relacionamento por mais de um ano.

Segundo o autor do estudo Christin Munsch, a atitude infiel dos homens financeiramente dependentes é uma reação ao seu papel emasculada na casa.

“Sexo extraconjugal permite que os homens submetidos a uma ameaça a masculinidade - que seria não ser chefe da casa, como é culturalmente esperado - se envolvem em comportamentos culturalmente associados com a masculinidade”, disse ela. “Para os homens, especialmente homens jovens, a definição dominante da masculinidade é roteirizada em termos de virilidade sexual e conquista, particularmente no que diz respeito a múltiplos parceiros sexuais.”