• Por Priscila Zuini com Gabriel Lellis
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Pablo Rocha aposta também no sistema de freezers da marca, além das tradicionais franquias e quiosques (Foto: Divulgação)

Pablo Rocha aposta também no sistema de freezers da marca, além das tradicionais franquias e quiosques (Foto: Divulgação)

Consolidar a marca após um período de incertezas no mercado de paletas mexicanas é o objetivo da Helado Monterrey. A franquia nordestina aposta em 2015 na expansão para a região Sudeste e Centro-Oeste e planeja faturar R$ 50 milhões.

Pablo Rocha, 32, criou a marca em 2013, quando esses picolés ainda não representavam uma parte expressiva do mercado. Em busca de algo para empreender, encontrou um amigo que acabara de voltar do México com algumas receitas de sorvete e se interessou pelo negócio.

Após pesquisas fora do Brasil, adaptou receitas estrangeiras e criou a marca com 16 sabores.

Com faturamento de R$ 30 milhões em 2014, a Helado aposta em uma estratégia de crescer moderadamente para escapar da crise que abateu o mercado de paletas. “O fato de muitas franquias despreparadas terem surgido no ano passado acabou prejudicando o comércio como um todo, pois criou uma imagem negativa dos picolés. Pretendemos para esse ano abrir no máximo 30 unidades para facilitar o controle de qualidade dos nossos franqueados”, afirma Rocha.

As franquias estão disponíveis no formato loja e quiosque e têm como foco o público das classes A e B. São 72 franquias espalhadas pelo Brasil e 18 lojas próprias, sendo a maioria no Nordeste. Cada paleta custa em média R$ 8.

A Helado investiu também em freezers da marca em supermercados. Segundo Rocha, a estratégia é uma forma de tentar manter as vendas estáveis mesmo em períodos de baixa no mercado.

O investimento inicial para quem deseja franquear a paleteria é de R$ 140 mil no modelo quiosque e R$ 250 mil para loja. O prazo de retorno do investimento varia de 12 a 24 meses e os franqueados faturam em média R$ 70 mil por mês. Mais informações podem ser acessadas no Guia de Franquias.