Esportes

Obra no Centro de Tênis para os Jogos sofre aumento de R$ 10 milhões

Reajuste contratual faz custo chegar a R$ 184,8 milhões

Reajuste. As obras do Centro de Tênis vão custar R$ 10 milhões a mais
Foto: Andre Motta/Divulgação EOM
Reajuste. As obras do Centro de Tênis vão custar R$ 10 milhões a mais Foto: Andre Motta/Divulgação EOM

As obras do Centro de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, tiveram um reajuste contratual de R$ 10.054.020,30. Com isso, o valor da construção da instalação para os Jogos de 2016 subiu para R$ 174,8 milhões, que serão pagos pelo governo federal — que ainda vai bancar os custos de manutenção, orçados em R$ 10 milhões, chegando a R$ 184,8 milhões no total.

O reajuste contratual já estava previsto e segue o valor da inflação no período, porém, eleva o custo da obra. A construtora pediu o ajuste, que foi autorizado pela prefeitura, responsável pela execução da obra, e publicado, na quarta-feira, no Diário Oficial.

O Centro de Tênis, que conta com um estádio de 10 mil lugares e 16 quadras— metade temporárias —, precisa ficar pronto em dezembro, quando será realizado o evento-teste da modalidade. A obra feita pelo consórcio formado pelas construtoras Ibeg/Tangram/Damiani está menos adiantada do que o resto do Parque Olímpico, mas seu cronograma está dentro do prazo.

Segundo a Empresa Olímpica Municipal (EOM), as obras do tênis estão “ na última etapa da estrutura da arquibancada, com a montagem das vigas do terceiro nível. A armação do fosso dos fotógrafos da arena foi concluída e estão em andamento os serviços de alvenaria e instalações.” A edificação deve ficar pronta em outubro, deste ano, segundo a Matriz de Responsabilidade dos Jogos.

NUZMAN DEFENDE BAÍA

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, voltou a afirmar que a Baía de Guanabara estará limpa para receber a vela na Rio-2016. A poluição é criticada por velejadores de várias nacionalidades.

— É uma preocupação? É sim. Mas estamos orgulhosos do trabalho que está sendo feito. As competições de vela serão na Baía de Guanabara — garantiu Nuzman. — O que existe hoje: os atletas estrangeiros não querem competir na Baía de Guanabara. Os brasileiros conhecem melhor os ventos, o local. Por isso, querem levar para fora da Baía. Os Jogos Pan-Americanos foram feitos lá, e ninguém reclamou.

Na quarta-feira, membros do Comitê Organizador da Rio- 2016 fizeram uma visita técnica à Arena Amazônia, em Manaus. Os técnicos estiveram também em possíveis centros de treinamento na cidade e verificaram a infraestrutura de transportes e da rede hoteleira. Nenhum problema foi detectado.