Alagoas é um dos 20 estados do Brasil que mais registraram mortes em acidentes com motos, ocupa 19° lugar no ranking nacional.
O descuido com o uso da motocicleta, associado ao consumo de álcool, provocou um crescimento de 115% nas internações hospitalares pelo Sistema Único de Saúde nos últimos seis anos. No mesmo período, os custos com o atendimento a pacientes cresceram 170,8%.
A taxa de mortalidade do estado é de 4,2 para cada 100 mil habitantes. Segundo o Ministério da Saúde, 56 alagoanos morreram em 2014.
Também no ano passado, houve 869 internações de vítimas de acidentes de moto e os custos com essas internações chegaram a R$ 817 mil.
As blitzs policiais são para todos os veículos, mas nem é preciso adivinhar qual tipo apresenta mais irregularidades. Problemas com a documentação, falta de emplacamento e até de itens obrigatórios de segurança são comuns nos motociclistas parados.
Para o diretor de atenção hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde, Rogério Barbosa, que é cirurgião e atende pacientes com traumas, esse custo é muito maior quando se leva em consideração as consequências do pós-acidentes, como a necessidade de órtese, prótese e reabilitação.
Para o médico, acidentes graves com motociclistas viraram um problema sério de saúde pública e passam pela conscientização dos motociclistas, principalmente em utilizar seus equipamentos de segurança.
