Edição do dia 15/04/2015

15/04/2015 08h43 - Atualizado em 15/04/2015 08h46

'Motoboy: profissão perigo', afirma Alexandre Garcia

Comentarista lembra que motoboys só existem porque descumprem a lei de trânsito. "É a profissão da fadiga extrema", comenta Alexandre.

 Drogas para reduzir a ansiedade e direção é uma combinação perigosa. O perfil dessa pesquisa comprova a direção perigosa que a gente vê na cidade todos os dias.

A pesquisa explica o que se vê nas cidades brasileiras todos os dias, e eles só existem porque descumprem a lei de trânsito. Se tivessem que ocupar o lugar de um carro e só ultrapassar pela esquerda, não haveria razão para existirem, porque demorariam tanto quando as demais vítimas dos congestionamentos cada vez maiores. E se os que estão sobre quatro ou mais rodas sofrem de esgotamento, imaginem os que se equilibram sobre duas rodas.

Um acidente com um carro às vezes tem feridos ou mortos. Uma queda ou colisão com moto sempre tem feridos ou mortos. Com o aumento explosivo da quantidade de motos, subiu igualmente de forma explosiva o número de feridos graves e mortos no asfalto brasileiro. Quase todos são muito jovens, em uma corrida em busca da primeira renda da vida.

A pesquisa mostra que até os acidentados voltam. São resilientes ou ficaram viciados no perigo. Por falar em vício, a pesquisa mostra que disfarçam o estresse com drogas, o que deixa os reflexos mais lentos e só piora a situação.

É a profissão da fadiga extrema. São cerca de 25 milhões de motos para todos os usos, e quase metade nem pagou o seguro obrigatório. No entanto, metade dos mortos e feridos no trânsito brasileiro estavam pilotando motos. Motoboy: profissão perigo, herói para quem pediu uma pizza em casa em noite de chuva.

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