Edição do dia 20/12/2014

20/12/2014 22h37 - Atualizado em 20/12/2014 22h37

Brasileiros estão mais felizes e confiantes, diz pesquisa

Quase 80% se dizem felizes e 66% acham que a vida melhorou em 2014. Maioria da população acha que vai ter uma vida melhor em 2015.

Os brasileiros estão mais felizes e também mais confiantes para o ano que vem, segundo uma pesquisa que acabou de ser divulgada.

O brasileiro está feliz da vida. Quase 80% se dizem felizes ou muito felizes. E 66% acham que a vida melhorou em 2014.

“Com saúde, trabalhando. Meus filhos estão bem. Então, eu estou muito feliz”, diz a auxiliar de disciplina Dora Lima.

Felizes e esbanjando otimismo. Ao todo, 93% da população acha que vai ter uma vida melhor em 2015.

“Muitas felicidades, presentes, ficar perto da família”, enumera Bianca Tojar, de 10 anos.

Esses números sobre expectativas pessoais contrastam com números menos otimistas quando se fala da situação política do país. Em 2012, 70% achavam que o país ia melhorar. No ano passado e neste ano, o otimismo caiu.

“Tem uma dissociação bastante forte entre o que as pessoas sentem para sua própria vida e o que elas sentem em relação à evolução do país, à evolução do coletivo”, ressalta Laure Castelnau, diretora de marketing do Ibope Inteligência.

E se nas festas de final de ano você costuma desejar para os amigos saúde, paz, amor, pode ir mudando o discurso. O que a maioria quer no ano que vem é dinheiro mesmo.

“Dinheiro faz parte da felicidade também”, diz Dora Lima.

“Sem ele, a gente não tem como conseguir bastantes coisas, como pagar minha faculdade no futuro”, diz a auxiliar de disciplina Lucicléia de Abreu.

Ao todo, 57% dizem que mais felicidade viria com mais dinheiro, 35% falaram de um trabalho melhor e quase empatados, em terceiro lugar, vêm moradia e viagens. A pesquisa também quis saber o que as pessoas fazem para diminuir a tensão quando estão não lá muito felizes e descobriu que o brasileiro está fazendo tudo errado na hora de aliviar o estresse. Estamos atacando guloseimas e bebendo para desestressar.

“Nós vamos para o barzinho”, conta uma mulher.

“Coxinha, rissole, chocolate”, revela uma jovem.

E é bom que 2015 tenha mais dinheiro mesmo, porque 39% dos entrevistados afirmaram apelar para as compras como válvula de escape.

“É relaxante. Quando você está comprando, parece que eu estou extravasando. Tudo bem que sem saber a consequência que vai vir no fim do mês”, diz a professora Ana Paula Faria.