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Americano pagou US$ 55 mil para caçar o mais famoso leão da África

Americano pagou US$ 55 mil para caçar o mais famoso leão da África

Jornal expôs a identidade do homem que matou o leão Cecil, no Zimbábue

REDAÇÃO ÉPOCA
28/07/2015 - 16h04 - Atualizado 28/07/2015 16h09
O leão Cecil, do Zimbábue (Foto: Reprodução/Youtube)

Conservacionistas do Zimbabwe Conservation Task Force, no Zimbábue, denunciaram nesta semana a morte do mais famoso animal do país: o leão Cecil, de 13 anos de idade. O leão vivia em área protegida e não podia ser alvo de caça, mas foi atraído para fora do parque onde estava para ser caçado.

Cecil era símbolo da conservação e uma atração turística africana. No dia 1º de julho, ele foi atraído para fora do Parque Nacional Hwange, onde vivia, por um carro carregando a carcaça de um animal morto e foi alvejado por arco e flecha. Ao ser atingido, Cecil fugiu, e só foi encontrado 40 horas depois, quando enfim foi morto pelo caçador.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, o caçador é Walter James Palmer, um dentista de Minnesota, nos Estados Unidos. Ele pagou US$ 55 mil para a permissão de caçar no local em que matou o leão. Entretanto, a prática de atrair animais que estavam em áreas protegidas para regiões onde a caça é permitida é ilegal no país.

À rede britânica BBC, o diretor do Zimbabwe Conservation Task Force, Johnny Rodrigues, lamentou a morte. "Cecil nunca incomodou ninguém. Era um dos mais belos animais".

O Zimbábue anunciou a prisão preventiva de dois guias que ajudaram o caçador a retirar o leão do parque. Os advogados de Palmer disseram que ele "pode ter atirado no leão que está sendo referido como Cecil", e que tinha a permissão para a caça.

bc








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