A série “A Língua Que A Gente Fala” aborda a língua falada em conversas coloquiais, espontâneas, com os amigos, por exemplo. Muitos linguistas importantes, que estudam a língua portuguesa, defendem que na comunicação falada, não existe certo ou errado, desde que as pessoas se entendam.
A repórter Ana Zimmerman viajou para seis estados e para o Distrito Federal para mostrar como os brasileiros falam no dia a dia.
A primeira reportagem da série mostra que a língua falada nas ruas é sempre viva e muda a cada dia. É errado falar “É nóis”, “ta ligado”, “véio”, “vem ni mim”? Para os pesquisadores do Museu da Língua Portuguesa, o importante é que as pessoas se entendam. Veja a matéria completa no vídeo acima.
Veja ao lado a íntegra da entrevista com o rapper Emicida. Ele explica como usa a língua coloquial em suas músicas. Para ele, a norma culta está presente no dia a dia das pessoas, mas a linguagem coloquial é mais rápida e muitas pessoas encontram nela uma maneira de se expressar.
Você sabia que muitas vezes um jeito de falar considerado errado é na verdade um jeito de falar antigo? "Pranta", "frecha" foram usadas pelo poeta português Luís de Camões, no século 16, em "Os Lusíadas”.
Tem brasileiro que fala o português antigo até hoje, principalmente no interior. Por outro lado, como a língua é viva, o povo também vai mudando o jeito de pronunciar muitas palavras. Assista ao vídeo e veja o que a repórter Ana Zimmerman ouviu pelo Brasil, na segunda reportagem "A língua que a gente fala".
Veja ao lado a entrevista com Ataliba Teixeira de Castilho, professor da USP e Unicamp. Ele explica que cientificamente o falar só é errado quando o outro não entende. Em geral, não há certo ou errado na forma de falar.
Você costuma dizer: "nós vamos almoçar daqui a pouco" ou "a gente vai almoçar"? Cada vez mais o pronome 'nós' está sendo substituído por "a gente", que, aliás, está no título desta série: "A língua que a gente fala".
Na terceira reportagem da série, a Ana Zimmerman mostra o que os pesquisadores descobriram sobre a concordância nos nomes e nos verbos. Tem muito "s" e "m" sumindo no final das palavras na hora de falar.
O Jornal Hoje 'está a apresentar' esta semana a série "A língua que a gente fala". Você notou um jeito de falar de Portugal?
Na última reportagem da série, Ana Zimmerman mostra as diferenças gramaticais entre o português falado no Brasil e o de Portugal.E sabe quem mudou mais a forma de falar? Foram os portugueses. Assista no vídeo acima.
No futebol, Brasil e Portugal não falam a mesma língua. Por exemplo, gramado é chamado de relvado em Portugal. Renato Ferreira, gaúcho, ex-jogador de futebol que mora em Portugal, conta a diferença das palavras. Assista no vídeo ao lado.