O Guarani tem um trunfo na manga para facilitar a saída de Nunes e, ainda assim, não perder tanto financeiramente. Como o atacante já declarou que pretende se transferir e o Botafogo não aceita pagar a multa rescisória, avaliada em R$ 1 milhão, o Bugre usa a lista de encostados no Brinco de Ouro como poder de barganha.
A ideia é que, além de Nunes, o time de Ribeirão Preto leve um ou dois atletas que não fazem mais parte dos planos, mas que ainda possuem vínculo com o Guarani. A relação é composta por sete nomes: os goleiros Edilson Guerra e Neneca, o lateral-esquerdo Thiago Cristian, os volantes Cambará e Fernando Lopes e os atacantes Adalgiso Pitbull e Luiz Ricardo. Neneca é o favorito a se mudar para o Botafogo nos próximos dias.
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A intenção dos dirigentes é simples. O clube não gostaria de pagar os salários do grupo de jogadores sem utilizá-los, mas também não pretende arcar com um alto valor para a rescisão. A transferência de algum desses nomes para Ribeirão Preto acarretaria em uma economia de até R$ 200 mil até o fim do ano, dependendo do atleta (ou atletas) que aceitar o acordo.
Os clubes ainda conversam sobre esta e outras sugestões para destravar a negociação. Nunes tem contrato com o Guarani até 30 de novembro, mas adiantou que não pretende continuar. O desejo é voltar ao Botafogo, clube que defendeu no primeiro semestre de 2013, e trabalhar mais uma vez com Marcelo Veiga. Foi o técnico, aliás, quem o indicou para o Bugre meses antes de ser demitido. Os dois são amigos e trabalharam juntos também no Bragantino.