(Foto: AFP)
Após a polêmica derrota para o Chile, na última quarta-feira, que deu fim à participação do time na Copa América, a delegação do Uruguai desembarcou em Montevidéu na tarde desta quinta ainda revoltada. As reclamações, além da postura dos chilenos, se concentraram na atuação do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. O treinador Oscar Tabárez se defendeu diante da acusação de que teria xingado o juiz.
- Disse que o insultei, e isso é absolutamente falso. A única coisa que falei para ele é que não pode expulsar um jogador que não cometeu falta. Assim continuarei. Está fora de discussão que não mediu com a mesma régua - afirmou o técnico.
Tabárez saiu em defesa de Cavani, que entrou em campo horas depois de seu pai ter se envolvido em um acidente com vítima fatal. O treinador não condenou o atacante pelo cartão vermelho na partida e pediu punição para Gonzalo Jara, que provocou o jogador do PSG.
- Se acontece com vocês o que fizeram com Cavani, não sei o que fazem. É algo que toca nas fibras íntimas. Não justifico, mas compreendo. Vivi uma situação muito parecida no Boca com Riquelme. Mas depois, o que é punido é o objeto da agressão.
Cavani fala pouco, mas reclama
Protagonista da seleção uruguaia na ausência de Luis Suárez, Cavani vem vivendo uma semana conturbada. Cercado pelos jornalistas no desembarque da Celeste, o atacante falou brevemente, reclamando de uma suposta falta de critério na arbitragem de Ricci.
- Tem que medir tudo com a mesma lupa - resumiu o atacante.
Já o zagueiro José María Giménez teve como alvo o atacante Alexis Sánchez. O chileno revelou após a vitória de seu time que foi xingado durante a partida por um uruguaio, que ao fim do jogo veio pedir desculpas pelas palavras e pancadas. Giménez criticou o jeito sincero do atacante.
- Um jogador inteligente não conta o que acontece dentro de campo - afirmou.