Depois da eliminação da Taça Libertadores pelo River Plate e
com a fraca campanha no Campeonato Brasileiro, onde ocupa a penúltima colocação
até o momento, o Cruzeiro
começa a sentir os reflexos da má fase na temporada. A sede administrativa do clube, no
Barro Preto, região central de Belo Horizonte, amanheceu pichada com protestos contra o presidente cruzeirense, Gilvan de Pinho Tavares, e o técnico da equipe, Marcelo Oliveira. No muro, foram escritos os
seguintes dizeres: “Fora Gilvan e Marcelo parasitas. A paz acabou”. Além das pichações, alguns vidros da fachada da entrada do prédio estavam trincados no início da manhã desta terça-feira.
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O time celeste vem de derrota no último fim de semana no Brasileirão.
Jogando em Florianópolis, a Raposa perdeu para o Figueirense, por 2 a 1,
no Estádio Orlando Scarpelli. Na vice-lanterna da tabela, o Cruzeiro
disputou quatro jogos e conquistou apenas um ponto, amargando
aproveitamento de 8,33%. Número muito inferior se comparado às duas
últimas campanhas na competição, quando a equipe foi bicampeã. Em 2013 e
2014, a equipe mineira somou sete pontos após quatro jogos realizados, ou
seja, 58,33% de rendimento. Este é o pior início de campeonato da Raposa
na era dos pontos corridos. Antes de 2015, o começo mais preocupante do
time celeste na disputa tinha sido em
2011. Naquele ano, nas quatro primeiras rodadas, o Cruzeiro havia somado
apenas dois
pontos, o que representou aproveitamento de 16,66%.
Para buscar a recuperação, o time de Marcelo Oliveira enfrenta agora o Flamengo, que assim como o Cruzeiro, somou apenas um ponto na competição. As duas equipes jogam nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Mineirão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.