Sempre que voltava para casa, Mauro Quintanilha ficava incomodado com o lixão que ocupava uma grande área da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Um dia, seu vizinho, Paulo, teve uma ideia quase impossível de ser realizada: limpar aquela área. Mauro comprou a ideia. Logo, os demais vizinhos se juntaram e assim nasceu o Parque do Sitiê, a primeira agrofloresta do Rio.
Dezesseis toneladas de lixo foram recolhidas do espaço e muitos desses resíduos foram reutilizados no próprio parque. É o caso dos inúmeros pneus. A rampa escorregadia na qual Mauro descia, foi transformada em uma escada. Em diversos pontos do parque, os pneus foram colocados para evitar deslizamentos de terra (conheça o parque no vídeo ao lado).
Além de preservar a Mata Atlântica, o parque também serve como horta para a comunidade e espaço educacional. Escolas de diversos bairros e comunidades do Rio vão ao Sitiê, aprender sobre o meio ambiente. A ideia deu tão certo, que será exportada para outros pontos da cidade e também para fora do estado. A Rocinha, o Alemão, além comunidades de São Paulo também receberão parques, parecidos com o Sitiê.
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