A defesa do senador Delcídio do Amaral afirmou que está inconformada com a decisão da segunda turma do STF e que tem certeza que essa decisão será revista. E ainda que a Constituição não autoriza a prisão de um parlamentar com mandato.
A defesa também questionou a prisão de um senador que não é acusado formalmente. E disse que as acusações partem de um delator já condenado que busca favores legais em troca de informações.
O Palácio do Planalto não quis comentar a suporta citação do nome da presidente Dilma Rousseff por Nestor Cerveró.
O ministro Luiz Edson Fachin disse a jornalistas que nunca conversou com o senador Delcídio do Amaral sobre a Operação Lava Jato. E que considera lamentável a utilização do nome de ministros do Supremo como tentativa de mostrar influência.
O senador Fernando Collor de Mello disse que lamenta o que chamou de acerto de versões de delatores da Lava Jato pra conseguir benefícios. O senador afirmou ainda que não teve conhecimento, participação ou influência no acordo entre o banco BTG Pactual e a BR Distribuidora. E não recebeu qualquer vantagem sobre isso.
Nós não conseguimos contato com as defesas de Diogo Ferreira e de Edson Ribeiro.
Numa nota oficial, o Partido dos Trabalhadores declarou que as acusações contra o senador Delcídio Amaral não têm relação com a atividade partidária dele e que por isso o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade.