Mais uma
final de Masters 1000 e mais uma decisão com a presença do sérvio Novak
Djokovic. Nesta noite de sexta-feira em Miami, o número 1 do mundo precisou ir
ao tie-break do primeiro set para sair na frente, mas no segundo atropelou o
americano 22° do ranking e se garantiu em mais uma decisão, a quarta do ano.
Djokovic venceu por 2 sets a 0, parciais de 7/6(3) e 6/2, em 1h30 de
partida. Será a 32ª final de Masters da carreira do sérvio.
Após uma
semana de altos e baixos, Djokovic tem mostrado que quando a cabeça não
funciona a sua técnica prevalece diante de qualquer rival. Nesta sexta, ele foi preciso ao anular a principal arma do rival, o saque. Agora, terá pela frente, no caminho para tentar chegar ao 51° título da carreira,
um velho conhecido: o britânico Andy Murray, em jogo que acontecerá no
domingo, às 14h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV2.
No retrospecto do confronto marcado para a decisão
do Masters 1000 de Miami, Djokovic já venceu 17 vezes, enquanto Murray já saiu
de quadra com oito triunfos. Neste ano, sérvio e britânico já se enfrentaram
duas vezes, ambas com vitória de Djokovic, primeiro na final do Aberto da
Austrália e depois na semifinal do Masters de Indian Wells. Será ainda a 11ª
final entre os dois no circuito.
Leia mais:Em jogo cheio de quebras, Murray vence Berdych e vai à final em Miami
A primeira
chance de quebra do primeiro set veio apenas no décimo segundo game, a favor de
Djokovic, que desperdiçou e viu o jogo seguir para o tie-break. Mas apesar do
equilíbrio ao longo da primeira parcial, o sérvio tinha mais facilidade para
confirmar seus serviços, enquanto o americano encontrava muitas dificuldades,
principalmente para fazer entrar o seu forehand. Foram muitos erros de direita
de Isner, que logo no primeiro saque precisou de sete minutos para confirmá-lo.
O jogo se encaminhou então para o desempate e Djokovic conseguiu duas
mini-quebras para chegar a 5/1. Isner ainda devolveu uma, mas o sérvio fechou o
primeiro set em 7/6(3).
No segundo set, John Isner já mostrava cansaço
desde o início, e Djokovic chegou à primeira quebra logo no terceiro game, sem
deixar o americano sequer marcar um ponto. No quinto game, mais uma quebra a
favor do número 1 do mundo, que a partir de então jogou até mais relaxado e
arriscando mais, quando já tinha 5/1. Isner confirmou o serviço no game
seguinte e ainda tentou complicar a vida de Djokovic quando o sérvio sacava
para a vitória, mas não dava mais. Com 6/2, Djoko fechou o jogo e vibrou rumo a mais uma decisão.