08/09/2015 10h49 - Atualizado em 08/09/2015 10h49

Leões-marinhos e filhotes de raposa nos caminhos do Terra da Gente

Durante 16 dias, a equipe do Terra da Gente percorreu cerca de 1.500 quilômetros no Rio Grande do Sul e subiu os cânions sulinos.

Durante 16 dias, a equipe do Terra da Gente percorreu cerca de 1.500 quilômetros no Rio Grande do Sul e subiu os cânions sulinos. (Foto: Arquivo TG)Aventura durou 16 dias e foram percorridos 1.500 quilômetros no Sul do Brasil (Fotos: Arquivo TG)

O destino era o município gaúcho do Rio Grande. Para chegar, foram percorridos cerca de 1.500 quilômetros, atravessando os estados do Paraná e de Santa Catarina. Na produção que durou 16 dias, a equipe do Terra da Gente aproveitou o inverno para mostrar as riquezas de um lugar repleto de vida e história.

Da praia do Cassino, a maior do mundo com 250 quilômetros de faixa de areia, aos molhes, obra de engenharia do governo do Rio Grande do Sul para evitar acidentes no mar, tudo foi registrado pelas lentes da equipe.

A vida marinha chamou atenção com os gigantes do oceano, os leões-marinhos (Foto: Arquivo TG)Leões-marinhos: descanso (Arquivo TG)

A vida marinha chamou atenção com os gigantes do oceano, os leões-marinhos. Os animais que podem chegar a 2,80 metros de comprimento acasalam no Uruguai e na Argentina e vêm ao Brasil para uma fase de descanso e também para se alimentarem dos peixes que ficam nas redes dos pescadores gaúchos.

Rio Grande do Sul  (Foto: Arquivo TG)Os típicos campos sulinosl (Arquivo TG)

Os aventureiros do Terra da Gente acompanharam o trabalho de pesquisadores e biólogos gaúchos do Museu Oceanográfico e ainda do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema). Um local visitado pelo equipe de reportagem foi o Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade do Rio Grande (CRAM). Esses centros fazem análises qualitativas de várias espécies e auxiliam no processo de recuperação de animais que estão com a saúde prejudicada.

Alto do cânion (Foto: Arquivo TG)Os cânions vistos do alto (Arquivo TG)

E é claro que os cânions, extensas paredes que são formadas por meio de processos erosivos não ficaram de fora. E haja fôlego para chegar até o topo. “Para alcançar o topo de um cânion são cerca de quatro quilômetros de caminhada no estilo de escalada. Fica ainda mais difícil quando você tem que subir carregando os equipamentos”, conta o repórter cinematográfico Ricardo Custódio. Mais conhecido como Passarinho, o cinegrafista lembra que o vento frio do inverno do Sul interferiu bastante a conclusão do percurso.

Dificuldades à parte, ao chegar ao alto do cânion, tudo mudou. “Uma felicidade total. Para a gente que faz imagem de natureza, ver um cenário como aquele é a mesma coisa que receber um troféu”, observa o cinegrafista.

Passarinho experimentou o chimarrão pela primeira vez (Foto: Arquivo TG)Passarinho experimenta o chimarrão (Arquivo TG)

Como em toda viagem, a equipe desfrutou de novas experiências. Passarinho passou a madrugada mais fria de sua vida, quando o termômetro marcava  menos 2 graus. Além disso, o repórter cinematográfico experimentou o chimarrão pela primeira vez e acabou trazendo uma lembrança não muito agradável do cânion: uma entorse no pé.

Terra da Gente flagrou dois filhotes de raposa perto da estrada (Foto: Arquivo TG)Dois filhotes de raposa na trilha  ( Arquivo TG)

Não há como negar que a aventura fica ainda mais divertida quando existem surpresas. E foi desta forma que a jornada ao Rio Grande do Sul terminou.  No caminho de volta para a casa, a equipe do Terra da Gente flagrou dois filhotes de raposa perto da estrada. “Demorei para me aproximar deles, são bem ariscos, coloquei a câmera no chão e fui chegando com um pedaço de pão na mão. Foi bem bacana poder filmar os filhotes”, lembra Passarinho.

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