Esportes e superstição caminham lado a lado. Mas parece que a crença é ainda maior quando a modalidade esportiva retratada é o futebol. Os próprios jogadores dão grande importância aos números: Zagallo é 13, Romário é 11, Ronaldinho é 49 (antes era 10), e assim sucessivamente. Agora, já pensou em assimilar a fé dos torcedores com um número historicamente reconhecido por dar sorte? É isso que os 'Nacionais do Amazonas', tanto o de Borba quanto o da capital vêm fazendo, de forma não proposital, neste início de Campeonato Amazonense. Os clubes estão sendo praticamente 'perseguidos' pelo número 7.
Rivais amazonense são 'perseguidos' por número 7 neste início de Campeonato Amazonense (Foto: GloboEsporte.com)Cada um lida com suas coincidências. O Nacional, por exemplo, disputou sete rodadas no torneio até então. Com sete vitórias, é a única equipe com 100% de aproveitamento e soma 21 pontos - sete a mais que o 2º colocado, Penarol, que tem 14. Outra curiosidade: o Leão da Vila Municipal tem o melhor ataque do Estadual, com 17 gols. Desse total, Wanderley, com sete, é o artilheiro do campeonato.
No outro lado da história, encontra-se o time de Borba. Apesar de não ter o mesmo poderio do xará da capital, não se pode dizer que o Camaleão foi esquecido pelo 'número da sorte'. Afinal, as coincidências não são poucas: com sete pontos, a equipe amarga a 7ª colocação na tabela. Assim como o Leão está a sete pontos distante do vice-líder, o Borbense também mantêm a mesma 'distância' para o Penarol (segundo colocado).
E, como se as coincidências apresentadas não fossem o suficiente, ainda há mais um dado curioso entre os rivais amazonenses: Nacional e Nacional Borbense se enfrentaram pela primeira vez nesta edição do estadual na 7ª rodada, no Carlos Zamith. Estádio esse conhecido como Coroado, que tem sete letras.
*Por Gabriel Mansur (sob supervisão de Isabella Pina)