Doriva lamenta queda, mas lembra que foco da Ponte é o Brasileirão (Foto: Laion Espíndula)A segunda participação da Ponte Preta na Sul-Americana nem de longe lembrou a primeira, em 2013, quando a Macaca construiu uma campanha histórica e foi vice-campeã, mas, por outro lado, acabou rebaixada na elite nacional. Desta vez, a diretoria não escondeu que a prioridade era o Brasileirão e utilizou equipes praticamente reservas nos duelos com a Chapecoense. E foi justamente a importância do torneio nacional que foi usada por Doriva para minimizar a eliminação após a derrota por 3 a 0 em Chapecó na noite da última quarta-feira - no jogo de ida, em Campinas, empate por 1 a 1.
- Estamos tristes, lamentamos e pedimos desculpas ao torcedor, pois sabemos do carinho dele (torcedor) pela competição. Mas a vida precisa seguir em frente. Agora é focar no Brasileirão, recuperar os jogadores, pois sábado já temos um adversário complicado pela frente. Agora vamos buscar no Brasileiro os pontos que precisamos para garantir a permanência (na elite). É sacudir a poeira e focar totalmente no Brasileiro - afirmou o comandante alvinegro.
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A escalação da Macaca na Sul-Americana causou polêmica. Parte da torcida, sedenta por reviver as emoções de 2013, ficou insatisfeita com a decisão da diretoria e até protestou com faixas no empate por 0 a 0 com o Grêmio, no último domingo. Mas Doriva lembrou que a Macaca não tem um elenco numeroso para suportar duas competições simultâneas sem poupar em uma delas.
- Usamos equipe alternativa por causa do elenco, que não é tão numeroso. Não temos duas equipes fortes. Os atletas que jogaram se doaram, tentaram, mas infelizmente não conseguimos passar. É lamentar a classificação da maneira que foi. Ficou visível que temos algumas carências e estamos trabalhando para saná-las - comentou Doriva, em referência à busca da diretoria por reforços.
Os reservas decepcionaram mais uma vez e evidenciaram o abismo técnico entre eles e o grupo principal. Dos titulares, apenas Marcelo Lomba, Pablo, Elton e Bady estiveram em campo em Chapecó. Os demais (Rodinei, Renato Chaves, Gilson, Fernando Bob, Felipe Azevedo, Biro Biro, Borges e até Diego Oliveira) foram preservados e ficaram em Campinas. Gilson, Biro Biro e Borges, com lesões musculares, são dúvidas para sábado, quando a Macaca terá pela frente o São Paulo, às 21h, no Morumbi, pela segunda rodada do returno do Brasileiro.
Se ficou pelo caminho na Sul-Americana, a Ponte tem construído um caminho seguro na Série A. Sem perder há quatro jogos - são dois empates seguidos após duas vitórias, a Macaca aparece no meio da tabela. Em 12º, tem 27 pontos, a seis da zona de rebaixamento e também do G-4.