30/06/2015 20h14 - Atualizado em 30/06/2015 20h14

Depois de um ano desaparecida, menina levada por pai é localizada

Homem levou garota sem ter a guarda e foi preso nesta terça-feira (30).
Menina será entregue à mãe em Marília e será acompanhada por psicóloga.

Do G1 Bauru e Marília

Elen procura pela filha Gabrielli, de 7 anos, que está com o pai Adão Correia de Brito (Foto: Reprodução/TV TEM)Elen estava com o pai Adão Correia de Brito
(Foto: Reprodução/TV TEM)

Depois de quase um ano desaparecida, a menina de Marília (SP) Gabrielli Rodrigues de Brito, atualmente com oito anos, foi localizada nesta terça-feira (30), em São José do Rio Preto (SP). Ela estava com pai, Adão Correia de Brito, de 37 anos, que foi preso e levado para Marília. Segundo a polícia, em julho do ano passado, Adão e a amante Claudia Matame raptaram seus próprios filhos para formar uma nova família. Eles descumpriram determinação judicial da guarda das crianças concedida aos outros pais, que permitia a permanência com os filhos por apenas 15 dias. Claudia devolveu o filho depois de um mês.

Segundo o delegado seccional de Marília, Luís Fernando Quinteiro, o caso foi resolvido após uma longa investigação. Ainda segundo o delegado, a menina será entregue para a mãe biológica e terá apoio de uma psicóloga.

Já o pai será encaminhado à cadeia de Pompeia e deverá ser indiciado por subtração de incapaz, desobediência de ordem judicial e sequestro com cárcere privado. A mãe da outra criança também responde a processo na Justiça.

Entenda o caso
Adão e Cláudia levaram os filhos em julho de 2014 e as famílias das crianças acionaram a polícia. Um mês depois, Claudia voltou para Marília com o filho Gustavo de 9 anos, no dia 11 de agosto. A criança deveria ter sido entregue para o pai que tem a guarda no dia 13 de julho. Já Adão não foi mais localizado até então.

Os pais que têm a guarda dos menores, Elen Rodrigues Oliveira, mãe de Gabrielli, e Kolto Tokio Saito, de Gustavo, se conheceram na delegacia no dia do desaparecimento e não sabiam que os dois casos envolviam os mesmos suspeitos.

Para a polícia, o crime foi planejado, já que o casal não frequentava mais o trabalho desde a semana anterior ao sumiço. No entanto, o delegado seccional, Luiz Fernando Quinteiro, avisou na época que esse tipo de crime é comum em períodos de férias escolares.

Cláudia Matame não tem a guarda de Gustavo, de 9 anos, e deveria entregar a criança no domingo (Foto: Reprodução/TV TEM)Cláudia Matame não tem a guarda de Gustavo, de 9 anos, e deveria entregar a criança no domingo (Foto: Reprodução/TV TEM)
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