Quando pensamos em depósito de lixo, a primeira imagem que vem à cabeça é aquela dos lixões a céu aberto, que contaminam o solo, a água e o ar. Mas, felizmente, este cenário está mudando. Em 2010, o Brasil aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que virou lei Federal. Agora, o governo regulamentou os serviços municipais de limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos.
A lei abre financiamento para a cidade, mas exige das prefeituras que elas se organizem e tenham mais qualidade e serviços de proteção ambiental. Para mostrar um novo aterro sanitário que atende as exigências da lei Federal, Renato Cunha foi até a Central de Tratamento de Resíduos de Seropédica, no Rio de Janeiro.
A central recebe resíduos da cidade e dos municípios de Mangaratiba, Itaguaí e Seropédica. A primeira etapa é a pesagem, onde é verificado se o caminhão está cadastrado e qual a origem dos resíduos. Se o lixo for tóxico, hospitalar ou radioativo, por exemplo, ele não pode ser levado para o aterro.
Para reduzir a quantidade de caminhões rodando, e consequentemente, a poluição emitida, existem, na cidade do Rio, cinco estações de transferência de resíduos localizadas em locais estratégicos. Nelas, os caminhões de coleta municipais depositam os resíduos orgânicos que não puderam ser reaproveitados. Depois, caminhões com maior capacidade de carga levam os resíduos até a Central.
Depois da pesagem, os resíduos são descarregados e seguem para a compactação, que mantém o lixo estabilizado. A unidade ainda faz a sucção de gases como o metano, que resulta do processo de fermentação da matéria orgânica compactada sobre a terra. Essa sucção passa por uma análise, e depois, por segurança, ocorre a queima do gás metano. O resultado é a liberação do gás carbônico, 25 vezes menos poluente que o metano. Segundo a legislação, o local onde o lixo é depositado também deve ser todo preparado. Essas práticas é que diferem a central de um lixão. Quer saber mais? Clique no vídeo acima e confira como é a preparação de um aterro sanitário.
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