As
autoridades suíças informaram, nesta quarta-feira, que foi aberto um processo
penal com
acusações de gestão ilegal e lavagem de dinheiro, ambas relacionadas aos direitos de
sediamento das Copas do Mundo de 2018 e 2022, na Rússia e Catar, respectivamente.
Ainda de acordo as agências internacionais, o Gabinete do
Procurador-Geral da Suíça afirmou também em um comunicado que apreendeu dados
e documentos armazenados em sistemas de Tecnologia da Informação na Fifa.
Segundo o jornal inglês "The Guardian", dez dirigentes da entidade serão questionados pelas autoridades suíças sobre o caso: Issa Hayatou presidente da Confederação Africana de Futebol), Angel Maria Villar (Espanha), Michel D'Hooghe (Bélgica), Senes Erzik (Turquia), Worawi Makudi (Tailândia), Marios Lefkaritis (Chipre), Jacques Anouma (Costa do Marfim), Rafael Salguero (Guatemala), Hany Abo Rida (Egito) e Vitaly Mutko (Rússia).
A polícia da Suíça prendeu, na madrugada desta quarta-feira em um hotel de Zurique
pelo menos seis dirigentes da Fifa sob a acusação de corrupção. De acordo com o
"The New York Times", a ação dos suíços foi movida por um pedido de
autoridades americanas. Os suspeitos poderão ser extraditados para os Estados
Unidos. O Departamento Federal de Justiça suíço informou que está questionando
10 dirigentes sobre a votação para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022.
Uma nota oficial da Advocacia-geral do país informou que procedimentos
criminais foram abertos sobre o caso. Segundo a emissora britânica BBC, o
ex-presidente da CBF, José Maria Marin, estaria entre os detidos.
Um porta-voz da Fifa se recusou a comentar as detenções.