13/03/2015 08h19 - Atualizado em 13/03/2015 14h32

Manifestantes participam de ato pró-Petrobras em Salvador

Protesto aconteceu em frente à empresa, no bairro do Itaigara.
Manifestantes também reivindicaram os direitos da classe trabalhadora.

Henrique MendesDo G1 BA

Líderes de centrais sindicais e movimentos sociais discursam sobre trio em frente à Petrobras, no bairro do Itaigara, em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1)Líderes de centrais sindicais e movimentos sociais discursam sobre trio em frente à Petrobras, no bairro do Itaigara, em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1)

Manifestantes participaram de um ato em Salvador, na manhã desta sexta-feira (13), em apoio à Petrobras. Os protestos foram convocados por centrais sindicais e outras entidades. Além da defesa da empresa, os manifestantes também reivindicaram os direitos da classe trabalhadora, a reforma agrária e a reforma política.

A mobilização terminou por volta de 11h, no bairro do Itaigara, e não atrapalhou o trânsito. Após o evento, os representantes das centrais sindicais convocaram os manifestantes para a Marcha das Mulheres, que acontecerá à tarde, no Campo Grande, Centro de Salvador.

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato à tarde faz parte da mobilização iniciada na manhã desta sexta-feira, quando o grupo se reuniu em frente ao prédio da Petrobras e, depois, saiu em caminhada pelas ruas do bairro de Itaigara. Líderes das centrais sindicais subiram em um trio convocando trabalhadores.

Segundo o comando da Polícia Militar, entre 600 e 800 pessoas participaram da mobilização. Já conforme Leonardo Urpia, diretor de imprensa do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), a mobilização reuniu cerca de 3 mil pessoas. Cerca de 45 policiais militares acompanharam os manifestantes, que fizeram uma ação pacífica.  

José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, participou da manifestação e afirmou que a Petrobras não pode ser punida pelo comportamento criminoso de algumas pessoas. "A Petrobras é uma empresa séria. É uma empresa que tem um sistema de controle. É uma empresa, portanto, que não poderia capturar nos seus mecanismos de controle o comportamento criminal de alguns que fizeram conluio e os comportamentos inadequados fora da companhia. Isso é uma ação de polícia. Tem que ser punida pela Justiça brasileira. Não se pode com isso, entretanto, condenar a Petrobras".

Gabrielli ressaltou que o ato desta sexta-feira é em defesa dos direitos dos trabalhadores, não tem relação com o governo. "É um ato em defesa de um projeto de desenvolvimento que envolve a utilização dos recursos do pré- sal e a melhoria das condições de vida do povo brasileiro".

Além da Central Única dos Trabalhadores (CUT), participaram da mobilização Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no estado da Bahia (Sintracom), Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom), Sindicato dos Comerciários de Salvador, Sindicato dos Trabalhadores de Postos de Combustíveis (Sinposba),Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da Bahia (STIM), Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFBA (ASSUFBA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Levante Popular da Juventude., Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade do Estado da Bahia (Sinperp), Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, Sindicato dos Vigilantes de Camaçari.

Integrantes de movimentos sociais e centrais sindicais fazem protesto em defesa da Petrobras  (Foto: Henrique Mendes/G1)Integrantes de movimentos sociais e centrais sindicais fazem protesto em defesa da Petrobras (Foto: Henrique Mendes/G1)
Integrantes do Levante da Juventude Negra (Foto: Henrique Mendes/G1)Integrantes do Levante da Juventude Negra (Foto: Henrique Mendes/G1)

 

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