Escritório ganha jardim com folhagens em casa de vila
A paisagista Catê Poli conquistou o melhor dos mundos: mora em uma casa de vila e a pouquíssimos passos do trabalho. Ao comprar o imóvel vizinho, ela passou a ter qualidade de vida e um lindo jardim
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Texto Stéphanie Durante
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Morar em uma casa de vila é o sonho de muita gente. E é assim que vivem há quase dez anos a arquiteta e paisagista Caterina Poli, o designer gráfico Arnaldo Degasperi e as duas filhas do casal, Olímpia e Aurora, que adoram brincar na rua tranquila. A vida da família, que já era uma delícia, ficou ainda melhor quando Catê transferiu seu escritório para a casa vizinha à sua, na zona sul de São Paulo. “Arnaldo já fazia home office e eu acabei tomando a mesma decisão. Quando você passa dos 40 anos, chega a uma fase da vida em que começa a reavaliar o que é realmente importante. Essa mudança me permitiu almoçar em casa e ficar mais com a família”, conta.
Casas geminadas
Construídas em 1958, as casas são geminadas e, para aproveitar melhor o espaço, os muros que separavam os imóveis vieram abaixo. “Queria criar um ambiente agradável e com uma grande diversidade de espécies, para que servisse de ‘vitrine’ durante as reuniões com meus clientes”, diz. O resultado é um jardim enxuto, mas cheio de charme. Para preencher os 30 m² da frente e os 25 m² dos fundos, a paisagista deu preferência a folhagens em diferentes tons e texturas e a plantas que não necessitam de poda, como orquídea-bambu, guaimbê, pleomele, alpínia, inhame-preto, dionele e fórmio. “Os jardins são pequenos e têm momentos com pouco sol, então excluí a possibilidade de gramar, mas fiz questão de manter o solo permeável. As cruzetas e as placas de pedra foram assentadas sobre uma camada de areia, sem contrapiso”, explica.