O Athletic Bilbao parou Cristiano Ronaldo, um de seus maiores carrascos com 14 gols em 11 partidas, e voltou a vencer o Real Madrid, o que não acontecia desde 2010. Neste sábado, o time basco superou os merengues por 1 a 0 e ajudou o Barcelona, que pode superar o arquirrival e assumir a liderança do Campeonato Espanhol se vencer o Rayo Vallecano em casa na manhã deste domingo. O GloboEsporte.com vai acompanhar as ações em Tempo Real a partir de 7h30 (de Brasília).
O Real Madrid permaneceu com 61 pontos, o Barça tem 59, e o Athletic chegou a 33, subindo da décima para a oitava colocação na classificação. A equipe da capital vinha de nove vitórias e um empate contra os bascos, que conseguiram a terceira vitória seguida na competição. Além disso, nesta semana, o Bilbao se classificou para a decisão da Copa do Rei contra o Barcelona.
O Athletic fez um ótimo primeiro tempo. Defensivamente, a equipe esteve impecável. Cristiano Ronaldo praticamente não tocou na bola, o setor de armação merengue não conseguiu criar, e o Real teve poucas chances de gol, sendo forçado a apelar para os cruzamentos. A única boa oportunidade aconteceu aos 27 minutos. Bale recebeu passe por trás da defesa, mas o goleiro saiu bem, impedindo o galês de marcar.
Ofensivamamente o Bilbao também não produziu muito, mas foi mais eficaz nos contra-ataques. Aduriz teve participação importante, incomodou os zagueiros e abriu o placar aos 25 minutos. O centroavante recebeu cruzamento de Rico e cabeceou forte para o fundo do gol de Casillas.
A bronca do técnico Carlo Ancelotti no intervalo teve efeito. O Real Madrid voltou com outra postura na segunda etapa e, finalmente, passou a pressionar o Athletic. Os atacantes se movimentaram mais e apertaram a marcação no setor ofensivo. Mas os bascos equilibraram as ações, voltaram a segurar os merengues e logo deixaram o duelo equilibrado novamente.
Bale quase fez um gol que certamente o colocaria na próxima disputa pelo Prêmio Puskas, dado pela Fifa ao gol mais bonito de cada ano. Aos 37 minutos, o galês chutou de perto do meio de campo e acertou a trave.
No segundo tempo, Ancelotti fez mudanças desesperadas e promoveu três substituições, colocando Jesé, Chicharito e Lucas Silva. Nos acréscimos, o brasileiro poderia ter deixado Cristiano, que estava livre na área, em ótimas condições, mas preferiu um chute de fora da área que passou longe do gol.