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Mortalidade materna cai quase pela metade em 25 anos

Mortalidade materna cai quase pela metade em 25 anos

Um dos objetivos do Milênio da ONU, na redução do problema, foi alcançado por nove países

REDAÇÃO ÉPOCA
12/11/2015 - 14h53 - Atualizado 12/11/2015 14h53
grávida (Foto: Thinkstock)

Em 25 anos, a mortalidade relacionada à gestação caiu quase pela metade, de acordo com dados divulgados pelas Nações Unidas nesta quinta-feira (12). No entanto, apenas nove países compõem a lista que cumpre um dos Objetivos do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Propostas nos anos 2000, são metas em prol da melhoria na saúde da população global e no Brasil, como melhorar a saúde da gestantes e reduzir a mortalidade infantil, que deveriam ser atingidas até este ano. Os objetivos que não foram cumpridos serão acompanhados nos próximos 15 anos.

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Segundo a coordenadora do Departamento de Saúde Reprodutiva e Investigação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Lale Say, “o relatório mostra que no fim de 2015 a mortalidade materna terá caído 44% relativamente aos níveis de 1990”. De acordo com a Agência Brasil, ela afirma que “é um enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo”. 99% das mortes envolvem países em desenvolvimento.

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O relatório foi publicado na revista britânica The Lancet e apontou que, em 2015, 303 mil mulheres morreram por complicações durante o parto ou no puerpério, em até seis semanas após o nascimento do filho. Em 1990, foram 532 mil mortes.

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“Isso equivale a um número global de, aproximadamente, 216 mortes maternas por 100 mil nascidos-vivos, menos 385 em relação a 1990”, afirma a análise. Os países que estão na lista dos objetivos cumpridos são Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste.

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GV








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