01/10/2015 20h26 - Atualizado em 01/10/2015 21h25

Festival do Rio é aberto com documentário sobre Chico Buarque

Edição apresenta cerca de 250 filmes, 100 a menos que em 2014.
Artistas e profissionais do cinema compareceram a abertura.

Cristina BoeckelDo G1 Rio

Cena do filme 'Chico: Artista Brasileiro' (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Chico: Artista Brasileiro' (Foto:
Divulgação)

Começou nesta quinta-feira (1º) o Festival do Rio, que nesta edição apresenta cerca de 250 filmes —100 a menos que em 2014 — de mais de 60 países. A abertura da 17ª edição aconteceu no Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, o Cine Odeon, na Cinelândia, com exibição do aguardado Chico: Artista Brasileiro, que tem direção de Miguel Faria Jr.

Artistas e profissionais do mercado de cinema acompanharam a exibição do documentário, que mostra o cantor e compositor Chico Buarque na montagem de um show com convidados, mostrando seu cotidiano, seu método de trabalho, seu processo criativo e sua trajetória.

Miguel Faria Jr. acredita que o festival tem uma atmosfera diferente. "Sou um cineasta carioca e esta é a terceira vez que tenho a oportunidade de abrir o Festival do Rio. É uma honra".

Antônio Pitanga disse que Chico serviu a dezenas de filmes com suas músicas. "Nada melhor do que abrir o festival com o mais carioca de todos, que é o Chico. Ele pensa que é da música, mas é do cinema."

Caetano Veloso esteve no festival (Foto: Cristina Boeckel / G1)Caetano Veloso esteve no festival (Foto: Cristina
Boeckel / G1)

Ao todo, 20 salas de cinema do Rio participam do festival. Este ano, o evento traz uma novidade: os ingressos serão vendidos online por meio do site www.ingresso.com até a véspera do dia da sessão.

Somente 20% dos ingressos estarão disponíveis na bilheteria de cada cinema para o mesmo dia. Para quem já adquiriu o passaporte, que já se esgotou, os ingressos devem ser retirados online ou na bilheteria dos Cine Odeon, na Cinelândia, ou do Kinoplex São Luiz, no Largo do Machado.

No site do evento é possível programar o melhor roteiro para apreciar as obras.

O evento traz homenagens ao centenário de Orson Welles, aos Studio Ghibli, ao Cinema Noir Mexicano, e aos diretores Hal Hartley e Wes Craven.

A atriz Maria Zilda Bethlem destacou a importância do festival para a cidade. "Há 17 anos frequentamos o festival e sempre com uma seleção de filmes excepcionais. É a chance de ver os lançamentos e de encontrar os colegas", afirmou a atriz, que veio acompanhada da mulher, Ana Kalil.

Suzana Pires contou que o Festival do Rio lança a produção nacional para o resto do mundo. "Eu me sinto parte disso, já tenho a listinha dos filmes que quero ver." Paolla de Oliveira concluiu: "O Chico não é só carioca, é do mundo."

Paolla Oliveira e Bárbara Paz (Foto: Cristina Boeckel / G1)Paolla Oliveira e Bárbara Paz (Foto: Cristina Boeckel / G1)
Antônio Pitanga e Miucha (Foto: Cristina Boeckel / G1)Antônio Pitanga e Miucha (Foto: Cristina Boeckel / G1)

Cinemas
O Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro - Cine Odeon volta a integrar o circuito do Festival, exibindo sessões populares da Première Brasil e do Cine Encontro - um dos eventos mais esperados pelo grande público.

No Cine Encontro, os espectadores têm a oportunidade de entrar em contato direto com quem faz cinema, participando de debates e conversas com os realizadores e atores/atrizes dos filmes da Première Brasil, convidados internacionais de outras mostras e com representantes do meio cinematográfico.

O Cinépolis Lagoon será o cinema oficial das sessões de gala da Première Brasil e das sessões com presença de diretores e atores.

Além dos cinemas Kinoplex São Luiz e Roxy, salas do Circuito NET Estação, Joia, Museu da República, CCBB, CCJF e Ponto Cine a Cinemateca do MAM retorna ao circuito com programação especial.  O circuito completo será divulgado posteriormente.

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