30/04/2016 00h02 - Atualizado em 27/06/2016 11h56

Polícia procura ex-soldado acusado de matar universitário em Manaus

Homem é considerado foragido da Justiça por crime em 2013.
Ele chegou a cumprir pena pelo crime; vítima tinha 26 anos.

Do G1 AM

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Polícia divulgou imagem de procurado  (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Polícia divulgou imagem de procurado
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP) divulgou a imagem do ex-soldado da Polícia Militar Antônio Augusto da Silva Serrão Júnior, de 33 anos, indiciado pelo homicídio do universitário Fábio de Souza Ferreira, ocorrido em agosto de 2013. A polícia faz buscas por ele, que é  considerado foragido da Justiça.

De acordo com o delegado Antônio Rondon Jr., o homem, de tinha 26 anos, morreu após ser baleado. O universitário foi alvejado na cabeça, nuca e peito depois de uma festa no bairro Raiz, Zona Sul da capital.

“Quatro dias após o crime, o infrator se apresentou espontaneamente no 3° Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde alegou legítima defesa e foi liberado, por estar fora do flagrante. Na época, eu respondia pela titularidade da Delegacia Especializada Homicídios e Sequestros (DEHS) e, após ter acesso às imagens das câmeras de segurança da festa e ouvir testemunhas, constatei o propósito de Antônio em cometer o crime e representei o mandado de prisão em nome dele”, disse o titular da DECP, por meio de assessoria.

Segundo a Polícia Civil, o ex-policial militar foi preso quando ainda trabalhava na corporação. No período em que esteve recluso, ele conseguiu liberdade por meio de impetração de habeas corpus. Um novo mandado de prisão foi expedido, representado pelo delegado Rondon Jr., porém, Antônio não foi mais encontrado pelos policiais.

Ainda segundo a polícia, o julgamento sobre o caso está previsto para ocorrer em junho deste ano. “Solicitamos a quem conhecer ou souber qualquer informação que possa contribuir com a localização de Antônio, que entre em contato conosco pelos números (92) 3682-5273 ou 3639-3841. Asseguramos o sigilo da identidade dos informantes”, concluiu o delegado.

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