O Pleno do TJD-RJ decidiu, nesta quinta-feira, manter a punição dada a Vanderlei Luxemburgo em primeira instância. O treinador havia pego dois jogos de suspensão por ter dito que era necessário "dar porrada" na Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Assim, ele está liberado para comandar o Flamengo na primeira partida da semifinal contra o Vasco, marcada para o próximo domingo, às 16h, no Maracanã. Cabe recurso ao Pleno.
O relator do processo foi Marcelo Jucá, vice-presidente do TJD-RJ. Além dele, compuseram a mesa na sessão desta quinta o presidente do TJD, José Teixeira Fernandes, o procurador geral André Valentim, e os auditores do Pleno Antonio Ricardo Correa da Silva, Vagner Lima Gabriel, José Jayme Santoro, Dilson Neves Chagas e Rui Calandrini Filho.
Defensor do Flamengo no processo, o advogado Michel Asseff Filho pediu a absolvição de Luxemburgo, julgando que a declaração "dar porrada na Ferj" não teve teor desrespeitoso.
Jucá votou pela manutenção da decisão em primeira instância - pena de dois jogos de suspensão, já cumpridos contra Fluminense e Nova Iguaçu. O presidente José Teixeira Fernandes e os auditores José Jayme Santoro e Vagner Lima Gabriel o acompanharam. Já Dilson Neves Chagas e Rui Calandrini pediram a extinção do processo. Antonio Ricardo Correa da Silva, por sua vez, votou pela absolvição.
Caso invasão do Moacyrzão
Outro caso julgado nesta quinta-feira foi o recurso da procuradoria do tribunal sobre a invasão da torcida do Flamengo ao vestiário do Moacyrzão e em relação à agressão ao goleiro Berna, do Macaé. Por unanimidade, foi mantida a pena inicial de perda de um mando de campo, já cumprida, e 10 mil de multa.