17/04/2016 22h56 - Atualizado em 17/04/2016 23h24

Vice Temer acompanha com aliados votação da sessão do impeachment

Vice-presidente da República assistiu na residência oficial do Jaburu.
Ele está rompido com presidente Dilma, alvo do processo de impeachment.

Do G1, em Brasília

O vice-presidente Michel Temer acompanha pela TV com aliados a votação da sessão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Reuters)O vice-presidente Michel Temer acompanha pela TV com aliados a votação da sessão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Reuters)

O vice-presidente da República, Michel Temer, acompanhou com aliados, no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice), a sessão da Câmara sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

 

A foto acima foi distribuída pela agência Reuters, que informou que a foto foi fornecida por terceiros e ressalvou que não é possível aferir a autenticidade, onde foi feita nem quando.

Segundo a assessoria da Vice-presidência, a foto foi feita à tarde. De acordo com a assessoria, o autor da foto é um dirigente da Juventude do PMDB.

A sessão que analisou no plenário da Câmara o processo de impeachment teve início às 14h. Duas horas e 45 minutos depois, os deputados deram início à votação individual.

Aliados próximos de Temer, como os ex-ministros Eliseu Padilha (PMDB-RS) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acompanharam a votação do processo de afastamento pela televisão na residência oficial do vice-presidente.

Antes da sessão, entretanto, uma romaria de deputados que defendem o impeachment já havia circulado pelo Palácio do Jaburu para manifestar apoio a Temer.

Por volta das 22h, com os votos pró-impeachment se aproximando dos 342 necessários para dar prosseguimento ao processo de afastamento, a segurança nas imeadiações da residência oficial do vice-presidente foi reforçada.

De acordo com o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, enquanto acompanhava a votação do impeachment pela televisão, o vice-presidente disse para aliados que estavam no Jaburu que não vai avançar o sinal. Por isso, não fará qualquer fala precipitada antes de uma definição de admissibilidade pelo Senado.

A ordem, conforme o relato do colunista do G1, é só falar quando for efetivado como presidente interino pelo Senado, o que só deve acontecer em algumas semanas.

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