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Marcos Assunção promete estudar para atuar como gestor de futebol

Ex-Santos e Palmeiras, volante diz que optou pela aposentadoria de forma tranquila:
"É melhor a gente tomar uma decisão do que torcedor, jornalista, treinador ou diretor"

Por São Paulo

 


Aos 39 anos e com passagens por times como Santos, Palmeiras e Flamengo, o meio-campo Marcos Assunção sua aposentadoria dos gramados na semana passada após ter deixado o Sampaio Corrêa, em São Luís, no Maranhão. Em entrevista ao “Seleção SporTV”, o agora ex-jogador disse que pretende dar seguimento à carreira na área de gestão de clubes e, por isso, irá investir em cursos e preparação. 

- Vamos estudar. Quero fazer cursos de gestão. Quero continuar no futebol. Para a gente fazer as coisas certas, além da minha experiência dentro de campo, é bom ter um estudo, saber o que acontece fora de campo. Para isso, vou estudar bastante. 

Assunção também atuou no Roma, da Itália, Real Bétis, da Espanha, e equipes dos Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio. O volante se destacou como grande cobrador de faltas com as camisas do Santos, por onde teve três passagens, e Palmeiras, no qual foi campeão da Copa do Brasil de 2012.

Marcos Assunção diz que deixa os gramados de cabeça fria (Foto: Reprodução SporTV)Marcos Assunção diz que deixa os gramados de cabeça fria (Foto: Reprodução SporTV)

Com 22 anos de carreira como jogador, Assunção fez apenas dois jogos no Sampaio, sendo titular em um deles – ele havia sido apresentado no dia 29 de março. Longe do seu desempenho físico ideal, o ex-volante destacou que optou pela aposentadoria por conta própria e nunca sofreu pressão de terceiros como torcida, imprensa ou os próprios clubes por onde passou.

- Estou me adaptando a essa nova fase da minha vida. Cheguei como o mais novo ao time de aposentados e ex-jogadores. Estou bem, tranquilo, cabeça boa, porque foi uma decisão muito bem pensada. Chega um momento da nossa vida em que a gente precisa tomar decisões, boas e ruins. Para mim foi ruim porque deixei de fazer uma coisa que diz mais da metade da minha vida, que é me dedicar ao futebol. É melhor a gente tomar uma decisão do que torcedor, vocês jornalistas, o treinador ou o diretor – disse.