28/05/2015 06h00 - Atualizado em 28/05/2015 06h00

Filme sobre Cauby Peixoto estreia com entrevistas e trechos de shows

Aos 84 anos, ele é tema do documentário 'Começaria tudo outra vez'.
'Ao contrário do que pensam, tenho fãs jovens', diz cantor ao G1.

Letícia MendesDo G1, em São Paulo

Cauby Peixoto se apresenta ao lado de uma rosa colocada no palco do SESC Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, em dezembro de 2009 (Foto: Leonardo Soares/Estadão Conteúdo/Arquivo)Cauby Peixoto, em 2009
(Foto: Leonardo Soares/Estadão Conteúdo)

Cauby Peixoto viu e aprovou o documentário "Cauby - Começaria tudo outra vez", do diretor Nelson Hoineff ("Caro Francis", "Alô, Alô Terezinha!"). Ele estreia nesta quinta-feira.

"É um reconhecimento da minha trajetória profissional. Os jovens poderão saber um pouquinho mais deste modesto cantor e os mais maduros irão revivê-la", afirma Cauby ao G1, que voltou a fazer shows em São Paulo três meses após ficar internado.

O cantor de 84 anos teve que ser hospitalizado em fevereiro deste ano para fazer exames, segundo Nancy Lara, sua empresária.

O documentário "Cauby - Começaria tudo outra vez", finalizado em 2013, tem trechos de shows de Cauby ao longo de seus 60 anos de carreira, além de entrevistas com ele e com amigos e pesquisadores de sua vida, como o biógrafo Rodrigo Faour.

No entanto, o que chama atenção são os depoimentos dos fãs, especificamente do garoto Tadeu, de 15 anos, que mora em Olaria, no Rio. O sonho dele é encontrar-se com o cantor de "Conceição" e "Bastidores".

"Ao contrário do que a maioria pensa, os jovens também sabem e gostam quando a música é boa e bem cantada. Tenho centenas de fãs jovens, até crianças! A música romântica geralmente agrada a maioria", diz Cauby.

Sobre ser um dos primeiros roqueiros brasileiros, ao gravar em 1957 a música "Rock 'n' Roll em Copacabana", Cauby assume: "Sou o pioneiro sim". "Realmente fui o primeiro a cantar rock no Brasil. Hoje ouço pouco rock, meu estilo preferido é o romântico. Mas gosto de Rita Lee e Lulu Santos", elege.

Cauby diz que, em sua trajetória, nunca teve de vender uma imagem que não correspondesse à sua vontade e agradece ao empresário Edson Di Veras, que morreu em 2005, por lhe ensinar muitas coisas. "Ele orientava como eu deveria me apresentar esteticamente melhor e eu fui um bom aluno!". O cantor afirma que não tem arrependimento nem sofrimento na carreira. "Eu não mudaria nada. Começaria tudo outra vez."

Cena do filme 'Cauby - Começaria tudo outra vez' (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Cauby - Começaria tudo outra vez' (Foto: Divulgação)
Cena do filme 'Cauby - Começaria tudo outra vez' (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Cauby - Começaria tudo outra vez' (Foto: Divulgação)
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