
Um dia antes da eleição que pode reelegê-lo presidente da
Fifa, Joseph Blatter se vê diante de uma situação de grande pressão no cargo,
após o escândalo de corrupção na entidade ter deflagrado nesta quarta-feira. Nesta quinta, o britânico David Gill,
vice-presidente da Fifa, anunciará que deixará seu posto, no qual foi eleito há
dois meses para um mandato de quatro anos, se o dirigente suíço vencer o pleito
desta sexta-feira.
- Fiquei encantado quando os países da Uefa votaram em mim.
O que mudou minha mente? Os eventos sísmicos de ontem. Reconheço e percebo que
estar nesta organização seria fútil e não acho que é o certo para mim e, mais
importante, não acho que é certo para o futebol e para a Uefa – disse, em
entrevista publicada pela Agência Reuters.
Assim como o presidente da Uefa, Michel Platini, e os demais
integrantes da entidade europeia, David Gill, que também é ex-presidente do
Manchester United, garantiu que vai apoiar o adversário de Blatter, o príncipe
Ali bin Al Hussei, da Jordânia.
- O príncipe Ali é um candidato com credibilidade e
plausível, que pode levar a Fifa para frente. Ficaria encantado de trabalhar
com ele. Ser vice-presidente da Fifa seria uma honra, mas seria uma nova Fifa,
não a que temos - acrescentou.