Rio

Psicóloga é atacada por preso no Complexo de Gericinó

Caso aconteceu na quinta-feira. Seap afirma que abriu uma sindicância

RIO - Uma psicóloga foi atacada por um interno do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na última quinta-feira. A profissional teria sido mantida refém do preso por alguns minutos, antes de conseguir se soltar. Após o episódio, profissionais da área técnica de saúde da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio (Seap) teriam ficado revoltados. De acordo com informações do site G1, da TV Globo, eles fizeram um protesto no Centro do Rio nesta segunda-feira para pedir mais segurança.

Ao G1, a médica Lúcia Lutz, que trabalha na secretaria há 21 anos, contou que a psicóloga chegou a ficar 40 minutos presa dentro da sala com o preso:

- Houve luta corporal. Sorte que ela é alta e forte, pois se fosse magrinha, pequena, não sei o que teria acontecido. Ele mandava ela tirar a roupa, falava que ia matar ela, e ninguém apareceu - afirmou ao G1.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que o interno que agrediu a psicóloga sofre de problemas psiquiátricos e, durante atendimento, atacou a profissional. Segundo a Seap, o interno foi prontamente retirado da sala onde estava com a psicóloga. O caso foi registrado na delegacia, onde a profissional passou por exame de corpo de delito. O preso foi levado para o hospital psiquiátrico Roberto Medeiros e em seguida foi posto em isolamento.

"A Seap esclarece que é praxe e norma das unidades um inspetor penitenciário ficar junto ao interno durante o atendimento de profissionais de saúde. A secretaria abriu uma sindicância interna para apurar o fato. Uma comissão de funcionários de saúde, que mais cedo fizeram uma manifestação na porta da Seap, foi recebida pelo secretário. A Seap informa, também, que está estudando formas de aumentar o efetivo de profissionais de saúde junto às unidades prisionais - diz ainda a nota.