Depois de duas derrotas em sequência, o Criciúma conseguiu se recuperar na Série B do Campeonato Brasileiro e deixou a zona de rebaixamento. Juba estreou, marcou e definiu a vitória do Carvoeiro diante do Atlético-GO por 1 a 0. Moacir Júnior comemorou muito o terceiro triunfo à frente do Tigre desde que assumiu o comando da equipe catarinense - duas partidas na Segundona e uma na Copa do Brasil. Para o treinador, o time superou a penalidade perdida por Cleber Santana no primeiro tempo. (Confira os melhores momentos no vídeo acima)
- A gente procurou passar muita tranquilidade aos jogadores. Respiramos por 11 dias um resultado adverso. Sabíamos que tínhamos que ter uma boa iniciativa no jogo e tivemos. Agora é óbvio que quando você tem uma chance clara de gol, claríssima, com uma penalidade na sequência, também claríssima, isso é normal. Os atletas absorveram bem após a penalidade, a comissão passou confiança, a equipe voltou para o segundo tempo recomposta, fez um jogo difícil. O time apresentou um bom volume, conseguimos criar situações e nos deu a vitória, que na minha visão muito merecida - disse ele.
Com seis pontos conquistados, o Criciúma se afasta da zona
de rebaixamento. Na próxima rodada, a quinta da Segundona, o Tigre
encara o Vitória, no Barradão, às 19h30. O adversário, por sua vez, perdeu para o Botafogo por 2 a 0 na tarde deste sábado.
Moacir Junior conquistou a terceira vitória com o Tigre (Foto: Fernando Ribeiro/www.criciumaec.com.br)Confira o restante da coletiva de Moacir Júnior:
Formação em campo:
- A equipe me agradou, a equipe teve uma boa iniciativa. Fizemos muitas alterações em detrimento do último jogo, mas a equipe foi bem consistente. Na primeira etapa não permitiu que o Atlético-GO incomodasse muito o nosso goleiro. No segundo tempo criaram situações ruins, mas corrigimos. Como um todo e geral, a equipe me agradou muito. O torcedor que veio foi agraciado com a vitória nessa retomada da Série B.
Penalidade perdida
- O Cleber (Santana) é o batedor oficial do Criciúma.
Estreia de Walfrido
- O Walfrido é um volante que tem uma passada boa, tem uma saída de qualidade, a gente está dando a liberdade para ele. Toda vez que rouba a bola e a gente estiver no setor dele e conseguir evoluir e fazer a transição, ele tem essa liberdade. Não foi determinação da comissão. Quando fizemos o placar, seguramos. Ele fez bem a sua função e fez um bom jogo.
Recuperação por causa dos reforços ou do tempo de "folga"?
- É uma questão muito relativa. Se for analisar, o Cruzeiro é campeão brasileiro, o elenco está um tempo junto e teve uma dificuldade tremenda no jogo contra o River. Essa questão de tempo é muito relativa. Eu acredito nos dois fatores. Os reforços entraram querendo dar uma contribuição muito forte, e a gente procurou também aproveitar o tempo de um jogo para o outro.
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