A equipe do RJTV encontrou, nesta quinta-feira (7), um paciente que se contorcia de dor em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Centro do Rio. Thiago Mota contou que conseguiu marcar uma endoscopia, mas ela será realizada apenas no dia 28 de setembro. Ou seja, em cinco meses.
Veja a nota, a direção da Coordenação de Emergência Regional do Centro (CER Centro) diz "que a unidade funciona com política de classificação de risco, em que os casos de maior gravidade têm prioridade de atendimento e os de menor risco são atendidos na sequência". Segundo a unidade, "Thiago Mota, com queixa de dor gástrica que perdura há cerca de dois anos, foi classificado como caso de baixo risco, tratando-se de um caso ambulatorial e não de emergência. Ele foi atendido, medicado e liberado com recomendação de procurar a unidade de Atenção Primária mais próxima de sua residência para o devido acompanhamento ambulatorial."
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz ainda que, "com o fechamento da UPA estadual da Ilha do Governador, as unidades de urgência e emergência da rede municipal na região central da cidade vêm registrando um aumento de demanda em torno de 30%, o que resulta em maior tempo de espera. Somente a CER Centro atendeu, no dia de hoje, 281 pacientes".
A SMS informou também que negocia com a Secretaria de Estado de Saúde o não fechamentos de UPAs e a manutenção dos serviços. "Vale lembrar que no início deste ano, a Prefeitura do Rio de Janeiro já assumiu duas unidades estaduais, liberando aproximadamente R$ 500 milhões do orçamento da SES para a manutenção dos demais serviços na capital", acrescentou a nota.
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