RIO - Escapulidas às tarefas diárias são rotina para quem usa computador. Uma checada no Facebook aqui, uns vídeos no YouTube ali, e lá se foram horas na vastidão da internet. Nada parecido com os tempos das máquinas de escrever... Isso até surgirem alternativas vintage o suficiente para hiperconectados.
Financiada a partir de uma campanha no site Kickstarter e à venda a partir desta semana, a Freewrite, por exemplo, funciona como uma máquina de escrever smart (US$ 449, excluindo custos de frete para o Brasil). O teclado é mecânico e produzido na Alemanha, mas os textos são enviados via wi-fi para sistemas de armazenamento em nuvem (Google Drive, Dropbox etc). E isso com capacidade para um milhão de “folhas”.
— Estamos sempre conectados ao trabalho e ao lazer em plataformas multitarefas e, claro, nos deparamos procrastinando facilmente. É muito útil “queimar essa ponte” e se concentrar exclusivamente no trabalho — afirma Patrick Paul, um dos criadores.
Numa versão mais digital, o aplicativo iA Writer e o software ZenWriter oferecem cenário semelhante. O primeiro, para celular e tablet, oferece fonte de máquina de escrever e poucos recursos de edição para evitar distrações. O segundo opera em modo tela cheia no PC e não permite uso simultâneo de outros programas. Já o Hanx Writer, financiado pelo ator Tom Hanks, é exclusivo para iPad e reproduz a digitação à moda antiga. thais lobo