Turistas fazem boia-cross em Bonito, no Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação

Bonito de se ver e radical por natureza: o que fazer na cidade do turismo sustentável

Atrações como rapel em caverna e pedalada na beira-rio aumentam fama da cidade do Mato Grosso do Sul

Turistas fazem boia-cross em Bonito, no Mato Grosso do Sul - Divulgação

por Eduardo Vessoni, especial para O GLOBO

BONITO - Diz a lenda Kaxinawá que Yube era um homem que se encantou com a mulher-anaconda e foi morar em águas profundas, onde conheceu o ritual das bebidas alucinógenas. Assim, como nas terras daqueles índios da fronteira entre o Brasil e o Peru, o município de Bonito, no oeste do Mato Grosso do Sul, também parece ser um cenário capaz de causar alucinações em quem quer que desembarque por ali.

Não é para menos. O que vemos são rios de tons cristalinos não encontrados em outras paragens do país e onde sucuris dão as caras na temporada mais fria; gruta com lago interior que tem seus tons de água alterados, de acordo com a incidência de luz; e um abismo, que tem como único acesso o rapel, onde acontecem mergulhos sobre cones calcários milenares de proporções realmente exageradas.

Que Bonito é!

  • Uma canoa desliza pelas águas transparentes do Rio Sucuri, um dos símbolos do ecoturismo em Bonito, no Mato Grosso do Sul Foto: Eduardo Vessoni / ,

  • A flutuação no Rio Sucuri é oferecida por duas fazendas da região, a São Geraldo e a Barra do Sucuri Foto: Eduardo Vessoni / .

  • O boia-cross, que consiste em flutuar a bordo de boias em rios e lagos, é outra atividade bastante popular entre os turistas em Bonito Foto: Divulgação / .

  • A Cachoeira do Sinhozinho é uma das mais populares de Bonito e fica na Estância Mimosa. Foto: Daniel de Granville / Divulgação

  • Deque para uma das sete cachoeiras que estão na Estância Mimosa, na região do Rio Mimoso. Foto: Beto Nascimento / Divulgação

  • Entre as atividades radicais de Bonito, a tirolesa de 60 metros sobre o Rio Formoso, no Hotel Cabanas, se destaca Foto: Eduardo Vessoni / .

  • O rapel no Abismo Anhumas é para os corajosos. A descida na caverna tem uma altura equivalente a 26 andares Foto: Eduardo Vessoni / .

  • Quem gosta de pedalar pode explorar de bicicleta a Trilha da Lagoa, com 7km, que cruza a mata do Parque Ecológico Rio Formoso Foto: Eduardo Vessoni / .

  • Na Fazenda Ceita Corê, visitantes passeiam por seis cachoeiras, em um circuito que tem até pontes suspensas Foto: Eduardo Vessoni / ,

  • A gruta do Lago Azul é o lugar mais procurado pelos turistas que visitam Bonito Foto: Eduardo Vessoni / .

  • Bonito também é um lugar para se explorar a cavalo. A Estância Mimosa oferece essa experiência Foto: Beto Nascimento / Divulgação

Localizada a 265km de Campo Grande, a cidade é o principal destino turístico da Serra da Bodoquena, na boca do Pantanal e em pleno cerrado, e virou uma espécie de modelo nacional, devido às práticas sustentáveis que proporcionam a mínima interferência no ambiente.

Mas se Bonito fez fama mundial com flutuações em águas, exageradamente, transparentes, é hora de provar algo diferente em terras bonitenses. Afinal não é em todo lugar que dá pra pedalar às margens de rios, entrar de cabeça em nascentes ou deslizar 72 metros, amarrado em cordas de rapel, por uma fenda estreita que leva a uma caverna vertical profunda.

Os 26 andares do Abismo Anhumas

Rapel no Abismo Anhumas, em Bonito - Eduardo Vessoni

Nada do que for dito antes será suficiente para antecipar o que se encontrará no Abismo Anhumas, a versão mais inusitada de Bonito. Ali, se vai da terra à água em cinco minutos — ou em mais tempo, de acordo com nossa disposição para contemplar cenários surreais.

A caverna só tem acesso por um rapel negativo (sem apoio dos pés), de altura equivalente a um prédio de 26 andares, que termina num lago de 80m de profundidade e do tamanho de um campo de futebol, recortado por imensos cones de origem calcária. É a quarta caverna mais profunda do Mato Grosso do Sul, segundo a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE).

A atividade é tão complexa que todo participante deve realizar um treinamento, no dia anterior, na sede da empresa. A prática, obrigatória, acontece num salão com paredes de 9m de altura, onde o turista desenvolve técnicas de subida e descida.

Na experiência mais exigente de Bonito, a alma tem medo, mas a gente sempre dá um jeito de espiar lá embaixo. Nos 15 primeiros metros de descida estreita, antes que o imenso salão se abra sob nós, jardins suspensos se equilibram entre fendas de enormes proporções, enquanto paredões passam diante do nosso rosto.

A plataforma flutuante para desembarque ainda está longe e a temperatura começa a cair. O lago lá embaixo vai ficando maior e uma sequência de capacetes coloridos de quem já chegou pinta o fundo escuro que quase não se vê. A única luz que se tem “no buraco”, como os guias chamam o local, vem do feixe de luz que entra pela boca principal da caverna — com maior intensidade de dezembro a janeiro —, iluminação que orienta passeios de bote entre formações milenares.

Mas é durante o mergulho com cilindro no anfiteatro alagado, onde espeleotemas se lançam sobre a cabeça do turista, que se chega mais longe. Sob águas frias, de uns 18°C, repousam dezenas de cones naturais que, crescendo a um milímetro por ano, já atingiram 20m de altura.

Quando o instrutor orienta os mergulhadores a apagarem suas lanternas, as frágeis formações de topo arredondado e estrutura esculturais se mostram em uma fileira de silhuetas de mais de 20 cones submersos. Parecem guardiões em jardim rochoso, avançando a 45 graus de inclinação, em direção à superfície.

Conhecidas como Cidade dos Cones, essas formações podem ser vistas também da plataforma de apoio, em períodos de nível mais baixo da água. Lá no fundo é possível encontrar ainda esqueletos de animais desavisados que caíram na caverna como os de um tamanduá e um veado.

SURGE A GRUTA DO LAGO AZUL

No Anhumas, o destaque fica por conta da experiência de mergulhar num lago dentro de uma caverna, sem que seja, efetivamente, um mergulho de caverna, atividade que exige formação especial.

— A adaptação é mais fácil, pois não exige tanto esforço físico do mergulhador — diz Daniel Anastácio, instrutor da Bonito Scuba, responsável pelas operações no lago.

Basta erguer a cabeça para ver que as estalactites crescem na mesma direção dos cones que avançam, bem embaixo. Segundo Marcelo Rasteiro, presidente da SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia), as formações têm proporções raras, pouco comuns em outras partes do mundo.

Com 78 cavernas cadastradas, a Serra da Bodoquena faz parte de um conjunto de rochas conhecido como Grupo Corumbá, uma formação de 550 a 600 milhões de anos. Quem não se dispõe a descer até Anhumas conta com outras opções de caverna para visitar. Todas com entrada seca.

Gruta do Lago Azul, em Bonito - Eduardo Vessoni

Em Bonito, certos clichês são obrigatórios. A Gruta do Lago Azul é a imagem mais procurada do lugar. Que não nos deixe mentir a massa de turistas barulhentos e desatentos que desembarcam ali, todo dia, mais preocupados em selfies do que nos impressionantes espeleotemas do lugar. Uma trilha plana de 300m leva até a escadaria de pedras que rasga a dolina de acesso à caverna, dona de uma boca de 40m de diâmetro.

Declarada monumento nacional pelo Iphan, a gruta é conhecida pelo lago de 90m de profundidade com água extremamente azulada, em efeito ótico causado pela entrada de luz. O contato com o lago está proibido desde 1992, quando uma expedição franco-brasileira encontrou ali fósseis de animais pré-históricos que compõem essa espécie de acervo paleontológico, como tigre-de-dente-de-sabre e preguiça-gigante.

Se os visitantes não podem ir tão longe, já vale a pena estar diante do Salão do Lago, uma área de 224m, que tem 65% de sua área sob a água e que abriga formações especiais como as estalactites escalonadas, que descem em diagonal do teto da caverna, em busca de claridade.

Segundo guias que atuam na gruta, a melhor época para visitar o local vai de dezembro a fevereiro. De preferência de 8h30m a 9h30m, quando a luz do sol incide sobre águas que parecem tingidas, artificialmente.

A parada seguinte é a vizinha Gruta de São Miguel, a 18,5km do centro. Embora não conte com o apelo do lago azulado da irmã famosa, a São Miguel surpreende pela variedade de espeleotemas. Como coraloides, estruturas em forma de nódulos que lembram corais ou couves-flores; e travertinos, espécie de piscina natural que retém água de gotejamento. A cena se completa com outras formações naturais como cortinas e cascatas de pedras, que também mudam de cor segundo a incidência da luz.

Para chegar à gruta, que tem uns 4.200m mapeados e um circuito interno de 160m com baixo grau de dificuldade, é necessário caminhar por uma ponte pênsil de 180m, na altura da copa das árvores, e por uma trilha de 120m em área de cerrado. A atração integra o Grupo Corumbá, conjunto de rochas solúveis que um dia estiveram no fundo do mar.

TOUR CRISTALINO DE BIKE

Sem a muvuca do Lago Azul, a gente começa a ter a sensação de chegar a um endereço pouco explorado de Bonito. E, se faltar fôlego, o lugar tem até um carrinho elétrico, que dá suporte para quem não quer voltar caminhando até a sede.

E, em busca de novas atrações, sobre terreno plano e no nível do chão, a viagem também pode se dar sobre duas rodas, num roteiro de bicicleta margeado pelo cenário mais desejado de Bonito: seus rios de águas transparentes. Com rotas para grupos reduzidos — agora, sim, a gente começa a provar o gosto da exclusividade — esse tour de 17,5km de extensão (R$ 98 por pessoa) começa em frente à praça central de Bonito e passa pela rodovia MS-382, equipada com ciclovia e trilhas naturais que acompanham o Rio Formoso, em uma espécie de ciclismo off-road.

É a Trilha da Lagoa, rota de 7km que cruza a mata do Parque Ecológico Rio Formoso, fazendo parada no Deck do Paraíso para banho de rio. Poderia ser mais um tour com pedaladas em áreas verdes e contextualizações históricas, mas seu idealizador faz mais.

Márcio Lima leva a sério a ideia de turismo sustentável e, para cada ciclista que faz o tour com a Ciclismo Lobo Guará, dá uma muda de árvore que é plantada num antigo pasto que está sendo reflorestado. Em seis anos, já orientou turistas no plantio de cinco mil árvores, como ipês, cedros, aroeiras e ingás:

— Eu podia apenas fazer o passeio com a turma, tomar banho de rio e ir embora. Mas não me bastaria.

Atrações para diferentes tipos de visitantes

Tirolesa com 60 metros de extensão sobre o Rio Formoso, no Hotel Cabanas, em Bonito - Eduardo Vessoni

Ainda que seja um destino para turismo de descanso, Bonito sempre dá um jeito de elevar o nível de adrenalina, ainda que seja com pequenas tirolesas que terminam em águas cristalinas ou navegações sobre botes que deslizam corredeiras de dimensões discretas. Nada que se compare às sensações extremas sentidas no Abismo Anhumas, mas que vão além da contemplação inocente e sem sustos das famosas flutuações bonitenses.

O complexo Cabanas fez dos dois rios que ilham a propriedade, o Formoso e o Formosinho, cenário para a prática de esportes de aventura, voltados para um público não iniciado no assunto.

Na área, de 40 hectares, a 6km de Bonito, há um circuito de arvorismo com 18 obstáculos aéreos pelas copas das árvores, em mata ciliar onde moram araras, macacos e tucanos. A travessia termina com uma tirolesa aquática de 60 metros de extensão, convenientemente, instalada sobre o rio Formoso.

E se altura não for a sua pegada, naquelas águas cristalinas pode-se fazer boia-cross, em percurso de 1.200 metros por seis quedas e corredeiras de rio. As águas por ali parecem mais aceleradas e as baixas quedas d’água, uma das características da geografia de Bonito, nem sempre perdoam visitantes desatentos, mas esse circuito é entrecortado por cordas instaladas no rio, que formam bolsões para proteger e preparar a pessoa para a descida seguinte.

A experiência em boias individuais tem duração aproximada de 40 minutos e é combinada com uma trilha de 400 metros (ida e volta) pela mata ciliar.

O ecoturismo de Bonito acontece também em áreas rurais do cerrado, em meio à Serra da Bodoquena. Um exemplo é uma antiga fazenda de gado, localizada a 24km de Bonito —, a Estância Mimosa, que ocupa 472 hectares, dos quais 300 são Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Por ali, tudo começou como em quase todas as propriedades locais: a chegada de ondas de visitantes nos anos 90 fez empresários e fazendeiros voltarem os olhos ao turismo, sem deixar de lado suas atividades de origem.

CAVALGADA EM MEIO À SOMBRA

O grupo de jacarés-de-papo-amarelo que toma sol na beira da lagoa local tem cara de poucos amigos, mas a recepção pouco convidativa é compensada pela simpatia dos funcionários que encabeçam as atividades nessa fazenda que tem fins turísticos desde o ano 2000.

A estância conta com trilha de 3,5km na mata ciliar do Rio Mimoso, com parada para banhos em sete cachoeiras; e saídas para observação de mais de 220 espécies de aves, com o acompanhamento de guia especializado no assunto. Como não poderia ser diferente em terras planas, entre as atrações estão cavalgadas em campos de fazenda e de reservas particulares, com 70% do trajeto feitos em área sombreada — um alento para quem visita a quente e abafada Bonito.

Cavalgada na Estância Mimosa, em Bonito - Eduardo Vessoni

Difícil mesmo é encarar tudo isso depois do almoço preparado sobre o fogo constante da lenha que queima na típica cozinha de fazenda. A variedade culinária é discreta, mas o buffet, com nove pratos diários (R$ 48), tem opções como carne ao molho pantaneiro, feijão preto com costela ou queijo fresco e arroz com legumes orgânicos.

O turismo rural segue na Fazenda Ceita Corê, administrada pela quarta geração de uma mesma família que fez das águas dos rios locais uma extensão de sua propriedade de 1.100 hectares, a 36km de Bonito. O passeio pela propriedade inclui visita à nascente do Rio Chapena, com o buffet do almoço.

Ali, espelhos d’água recortam a área social e rios correm para uma piscina artificial. Trilha de quase dois quilômetros (ida e volta) leva visitantes a seis cachoeiras, como a do Mirante, de 13m de altura. No caminho, o guia ainda faz paradas para explicações botânicas, aos pés de árvores como jaborandi, ipê, jatobá-mirim e aroeira.

Com uma temperatura média anual de 22°C, Bonito é quente e chuvoso entre os meses de outubro e março, quando as precipitações podem alterar a visibilidade das águas das cachoeiras. Por isso, apesar de mais frios, o período entre abril e setembro é mais indicado para quem quer conhecer a região.

Quem fica no centro da cidade conta com opções variadas de restaurantes na Avenida Pilad Rebuá, a via principal de Bonito, onde também estão as lojinhas de artesanato. É ali que o visitante prova especialidades regionais como a carne de piranha, servida com banana da terra e pirão, e a tão procurada carne de jacaré preparada com molho sul-matogrossense, cuja receita inclui leite de coco, azeite de dendê, creme de leite e queijo.

Um dos estabelecimentos mais tradicionais do centro da cidade é o Pantanal Grill, que serve boas porções de pratos como os citados acima. Além disso, o restaurante surpreende a clientela com o filé de piraputanga, um peixe tradicional de Bonito que, ali na casa, ganha uma versão que inclui vinho branco, alcaparras e cogumelos.

Quanto aos preços dos passeios de maneira geral, é bom saber que, para controlar o número de visitantes que cada atração pode receber, o município disponibiliza vouchers únicos, que acabam engessando os gastos. Não permite alternativas para o turista, como, por exemplo, negociar descontos. Esse documento, que pode ser adquirido em qualquer agência da cidade, é emitido em vias que garantem o pagamento de tributos e o controle estatístico das visitas.

Seja qual for a agência escolhida para aquisição de passeios, os preços são tabelados e exigem uma boa folga no orçamento do visitante. Segundo a Secretaria de Turismo de Bonito, os valores cobrados em algumas atividades se devem à manutenção da estrutura exigida e ao custo das licenças.

Guardadas as devidas proporções, Bonito é daqueles lugares que fazem Fernando de Noronha parecer um lugar mais econômico.

Flutuando em água de claridade única

Mergulho em Bonito - Divulgação

Com ou sem emoção, pagando preços inflacionados ou não, sua programação em Bonito só parece completa quando você faz a mais popular atividade de toda a região. As flutuações não só ganharam fama mundial por conta da rica fauna aquática do lugar, mas também pela particularidade da transparência única de suas águas.

O fenômeno é garantido pela grande concentração de calcário, uma espécie de filtro natural que calcifica materiais sólidos, levando-os para o fundo de rios. À fórmula de sucesso, acrescentam-se o alto grau de consciência ecológica de Bonito e as leis ambientais, que criam, por exemplo, faixas de proteção em margens disputadas pelo mercado do turismo, como as dos rios Prata e Formoso e seus afluentes.

A Nascente Azul e o Rio da Prata, a 30 e 50km de Bonito, respectivamente, são endereços tradicionais para a prática da flutuação. Mas, atenção, fuja de algumas fazendas, que, só por terem um rio em suas terras, se aproveitam da popularidade da atividade e colocam anúncios de beira de estrada, oferecendo áreas, na verdade, menos atrativas.

E é no Rio Sucuri onde acontece a mais famosa das flutuações. Ali, há dois empreendimentos (os das fazendas São Geraldo e Barra do Sucuri). A um custo em torno de R$ 160 por pessoa, com roupa e botas de neoprene, além de equipamentos, como colete, snorkel e máscara, é feita a travessia de 1.800 metros, no ritmo lento e constante da correnteza.

As duas fazendas — que ficam ao longo do rio, cada uma delas em uma das margens — são os dois únicos empreendimentos com licença para operar no Sucuri. Todas as agências de turismo locais oferecem o serviço prestado pelas duas.

Para ver maior quantidade de peixes, evite o período da piracema, quando os animais se dirigem até as nascentes para desovarem. De acordo com guias locais, a melhor época para ver uma maior quantidade de peixes vai de maio a novembro.

No fim da viagem, a gente nunca sabe se desembarcou em um dos destinos mais exclusivos do ecoturismo nacional ou se estivemos sob os efeitos alucinógenos da lenda dos Kaxinawá, cuja sucuri (conhecida como anaconda) não só encanta homens apaixonados, que vão parar em águas profundas, como turistas que visitam aquelas terras do Centro-Oeste.

Serviço

ONDE FICAR

Lucca Hotel. Um dos maiores de Bonito. Tem infraestrutura simples e fica a três quarteirões da avenida principal. Diárias para casal a partir de R$ 237. luccahotelpousada.com

Hotel Cabanas. Tem bangalôs de madeira, apartamentos e chalés. A partir de R$ 380. hotelcabanas.com.br

Santa Esmeralda. Diárias a partir de R$ 505. hotelsantaesmeralda.com.br

Pousada Águas de Bonito. A partir de R$ 370. aguasdebonito.com.br

PASSEIOS

Abismo Anhumas. O rapel custa R$ 700. Quem for mergulhar paga mais R$ 380 pelo equipamento. abismoanhumas.com.br

Flutuação no Rio Sucuri. Tarifa: R$ 156. riosucuri.com.br

Gruta do Lago Azul. Ingressos a partir de R$ 45.

Gruta de São Miguel. Ingresso a R$ 45. grutasdesaomiguel.com

Ciclismo Lobo Guará. São duas saídas diárias. O roteiro dura 3h30m. O tour sai a R$ 98. loboguarabikeadventure.com.br

Complexo Cabanas. O boia-cross vale R$ 70, e o arvorismo (com a tirolesa associada), R$ 95.

Estância Mimosa. Trilha e banho de cachoeira saem por R$ 140. Cavalgada a R$ 68. estanciamimosa.com.br

Fazenda Ceita Corê. O passeio pela propriedade custa R$ 174. ceitacoreecoturismo.com.br

Bonito. Turismo oficial: bonito.ms.gov.br